O Open da Austrália está ao virar da esquina e Novak Djokovic relembrou o episódio em que foi deportado do país por não estar vacinado contra a covid-19.
Em janeiro de 2022, o tenista foi impedido de entrar na Austrália por motivos "de saúde e ordem pública". A situação aconteceu depois de Djokovic ter estado num posto de imigração, retido, durante vários dias.
No mês em se prepara para regressar ao Open da Austrália, o tenista recordou o episódio de há três anos e confidenciou que o deixou com algumas marcas psicológicas.
“Nas últimas duas vezes que aterrei na Austrália, ao passar pelo controlo de passaportes e a imigração, tenho um pouco de trauma. Alguns rastos ainda permanecem ali quando passo pelo controlo de passaportes, só para ver se alguém da imigração vem aí. A pessoa que vai conferir o meu passaporte vai deter-me de novo ou deixar-me ir? Devo admitir que tenho essa sensação”, admitiu, em declarações ao jornal 'Herald Sun'.
Apesar de tudo, Novak assegurou que não ficou com mágoas em relação à Austrália, até porque venceu a competição no ano seguinte.
“Não guardo rancor. No ano seguinte voltei e ganhei. O meus pais e toda a minha equipa estavam lá e foi realmente uma das vitórias mais emotivas que já tive, tendo em conta tudo o que passei no ano anterior”, contou.
Recorde-se que o primeiro Grand Slam da temporada acontece entre os dias 12 e 26 de janeiro.
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