O torneio de Wimbledon, conhecido pelas interrupções causadas pela chuva, pode recorrer na quarta-feira, pela primeira vez na sua história, a um plano de emergência para enfrentar a vaga de calor que se faz sentir em Londres.
De acordo com o juiz-árbitro do ‘Grand Slam’ britânico, Andrew Jarrett, citado em comunicado, a ‘cláusula do calor’, que permite uma pausa de dez minutos entre os segundo e terceiro ‘sets’ dos encontros do quadro feminino, pode ser usada na quarta-feira, caso a temperatura sentida no ‘court’ atinja os 30,1º.
De fora ficam os encontros do quadro masculino, disputados à melhor de cinco ‘sets’.
Hoje, as temperaturas no All England Club rondaram os 30º, mas na quarta-feira deverão chegar aos 35º, o que já levou a organização a lançar um alerta de calor para os espetadores.
A temperatura mais alta registada nos ‘courts’ de relva londrinos data de 1976, quando os termómetros marcaram 34º e a média diária foi de 30,8º. Apenas cinco edições de Wimbledon foram poupadas pela chuva, a última das quais em 1993.
Apesar do calor, a organização do terceiro ‘Grand Slam’ da temporada rejeita fechar o teto amovível do ‘court’ central, alegando que desvirtua a identidade do torneio como competição ‘outdoor’.
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