A velejadora Vasileia Karachaliou congratulou-se com o quarto lugar na ‘medal race’ de ILCA 6, resignando-se com o desempenho das duas atletas que a precediam na classificação que a impediu de melhorar a oitava posição final nos Mundiais.
“Basicamente, os dois barcos que poderia ultrapassar no top 10 foram primeiro e segundo, e eu quarta, pelo que não tive a oportunidade de subir do oitavo até ao sexto ou sétimo lugares”, referiu à Lusa.
Vasileia, que compete por Portugal mediante uma autorização especial da Federação Internacional de Vela (World Sailing), referia-se à sueca Josefin Olsson e à belga Emma Plasschaert, as duas rivais que tinha de destronar, mas que foram, respetivamente, primeira e segunda na regata.
“Não tive um grande começo, mas foi uma boa prova. O vento estava tão fraco, tipo 20 metros por minuto, que nem sei como deu para terminar”, relatou.
No sábado, após garantir para Portugal a vaga olímpica em ILCA 6, Vasileia revelou a sua “angústia” por tardar a sua naturalização, sem a qual o país não aproveitará o seu feito, mas agora garantiu que estará “em paz total” quando empacotar todo material e vir terminado um Mundial que classificou como “longa e extenuante maratona”.
“Agora estou super pronta para… descansar”, gracejou, revelando que vai tirar um par de semanas de férias antes de voltar a Portugal para treinar entre Sagres, Tavira, Vilamoura e Cascais, para preparar já o próximo Mundial, no início de janeiro, em Mar del Plata, na Argentina.
Entretanto, deixou uma mensagem de “agradecimento pelo apoio e carinho” que tem recebido de muitos portugueses que começam a seguir o seu percurso e a “acreditar” no seu trabalho, manifestando o desejo de “para a próxima conseguir ainda melhor” com as cores lusitanas.
Na capital dos Países Baixos começou a qualificação para Paris2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu – datas e locais distintos para as diferentes classes –, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.
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