A Federação Internacional de Automobilismo rejeitou o pedido da Ferrari para que fosse reavaliado o castigo aplicado ao seu piloto Carlso Sainz. O espanhol foi considerado culpado após uma colisão com o seu homólogo Fernando Alonso (Aston Martin) e foi castigado com cinco segundos após o final do Grande Prémio da Austrália.
Na derradeira largada, após interrupção por bandeiras vermelhas, Carlos Sainz tocou em Fernando Alonso na curva 1, obrigando o piloto da Aston Martin a fazer um pião.
No seu recurso, a Ferrari apresentou provas que acreditavam serem suficientes para anular a sanção imposta ao seu piloto, algo que não foi atendido.
"Não há nenhum elemento novo significativo e relevante que não estivesse disponível para as partes que solicitaram a revisão no momento da decisão em causa. A Petição é, por conseguinte, indeferida", escreveu a FIA.
Com os cinco segundos de penalização após a corrida, Carlos Sainz caiu do 4.º para o 12.º posto.
O GP da Austrália, disputado no dia 02 de abril, foi ganho pelo neerlandês Max Verstappen. O piloto da Red Bull terminou à frente do britânico Lewis Hamilton (Mercedes) e do espanhol Fernando Alonso (Aston Martin) para conseguir a sua primeira vitória no circuito de Albert Park.
A terceira corrida da temporada foi marcada por três interrupções devido a acidentes durante a prova.
A vitória representou um marco histórico para a Red Bull que ganhou, pela primeira vez, três corridas numa só temporada. Verstappen, por sua vez, alcançou o 80.º pódio e igualou, assim, o total de Ayrton Senna, o 6.º melhor de sempre na tabela.
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