
O piloto luso, que largou da 15.ª posição da grelha, terminou a corrida sprint da sétima ronda da temporada no 16.º lugar, depois de ter tido de se desviar de Morbidelli logo na primeira volta.
"Foi uma sprint um pouco complicada desde o início. Na verdade, arranquei bem e ganhei algumas posições, mas, depois, na curva sete, tive de alargar a trajetória para evitar o Morbidelli, que travou cedo para libertar o dispositivo frontal [que bloqueia a suspensão durante o arranque, para evitar que a mota faça um ‘cavalinho’], que ainda não tinha desengatado. Por causa disso, fui passado por três pilotos”, explicou Oliveira.
O piloto luso, de 30 anos, debateu-se também com problemas de aderência do pneu traseiro.
“O pneu simplesmente não teve o mesmo desempenho do que na qualificação”, sublinhou o piloto natural de Almada.
Esta é a segunda corrida de Miguel Oliveira desde a paragem por três corridas devido a uma lesão nos ligamentos do ombro esquerdo, pelo que o piloto português da Prima Pramac Yamaha ainda procura reencontrar o ritmo e a melhor forma física.
“Ainda me faltam cerca de quatro a cinco décimos por volta para conseguir acompanhar os outros, mas já sabia, desde Le Mans [França], que teria estas três ou quatro corridas em que precisaria de trabalhar para recuperar a minha velocidade, passo a passo. Estou a levar as coisas com calma, sem pressas, mas já neste fim de semana estou a lutar com mais pilotos do que em França”, disse Oliveira.
O piloto luso mostra-se, também, satisfeito com o desempenho da Yamaha M1.
“Neste momento, tudo depende de mim, não da mota. Já vimos que a mota é forte, especialmente numa volta rápida. Mas, é sobretudo o Fábio [Quartararo] que está em grande forma, a tirar o máximo partido dela e a pilotá-la quase na perfeição", concluiu o piloto português.
A corrida sprint foi conquista pelo espanhol Alex Márquez (Ducati), que pôs fim a uma série de seis vitórias consecutivas do seu irmão Marc Márquez (Ducati). No domingo, disputa-se a corrida principal.
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