Bom dia caros leitores destas crónicas, não de Nárnia mas poveiras, onde a fantasia, humor, sarcasmo e estupidez se juntam para num alegre cozinhado sair qualquer coisa sem lógica como esta.

Já que falamos em coisas sem lógica, Rui Costa bem que poderia explicar aos benfiquistas o porquê de à data de hoje, Roger Schmidt ainda ser o treinador principal do Benfica.

O jogo de ontem contra o Marselha foi um concerto triste e deprimente de uma equipa que aparenta estar sem conserto para esta época. À exceção da Supertaça, já num longínquo Agosto, todas as outras provas têm escapado ao Benfica, sendo que o campeonato, ainda é possível, mas está para o Benfica como o bom senso para o atual Pedro Passos Coelho, um bocadinho longe. Num post a dar música aos benfiquistas, este Benfica lembra a música do Paulo Gonzo, o "Dei-te quase tudo".

O Benfica jogava fora a defender uma vantagem de um golo trazida do Estádio da Luz, jogava contra um Marselha que vinha de 5 derrotas seguidas e o que fez o Benfica? Devolveu a vida aos franceses. Num jogo bastante disputado, com oportunidades de ambos os lados, o treinador do Benfica decidiu ser a "Dancing Queen" da partida. Continua a música...

Aos 60 minutos (e vocês gritam todos em uníssono: "TÃO CEDO?") decide tirar o Di Maria que não dava uma para um 'Pote', quanto mais para uma caixa? Não. Tira o melhor jogador em campo até ao momento, o Neres. Decisão de génio, decisão de quem tem tudo para entrar num 'Big Brother ' ou num 'Era uma vez uma quinta", que por acaso com o Benfica até foi o "Era uma vez uma Taça a uma quinta".

Fez duas substituições durante os 90 minutos, para  depois lançar aos 102 minutos o Arthur Cabral e está feito. Pode-se dizer o que se quiser do Schmidt, mas esbanjador ele não é. Ele se poupar na sua vida como poupa nas substituições, nesta altura ainda anda de Nokia 3310 e num Fiat Cinquecento de 1991. Vou mais longe, aposto ainda que nas descidas desliga o carro e o deixa ir em ponto morto, um bocadinho como está a fazer com o Benfica.

O jogo arrastou-se, indo para os pontapés de grande penalidade onde Di Maria, transformou-se no Di Azia para os benfiquistas ao falhar logo o primeiro. O que se seguiu foi óbvio, o Marselha marcou sempre e António Silva, que ia mais nervoso para a sua grande penalidade do que eu fui para o exame de Código, falhou e o Benfica saiu da Liga Europa.

Roger Schmidt no final leu o jogo como um cego lê as legendas de um filme e só faltava a música de fundo "Loser" dos 3 Doors Down para enquadrar a cena.

Resta ao Benfica lutar pelo campeonato mas a continuar assim, o que Rui Costa terá de fazer será dedicar a Roger Schmidt aquela música do José Cid , conhecem? Aquela que diz assim:

"Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye

Amore, amour, meine Liebe, love of my life

Se o nosso amor findar

Só me ouvirás cantar

Addio, adieu, aufwiedersehen, goodbye

Amore, amour, meine Liebe, love of my life"

Viva o Futebol

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