O FC Porto está na final da Taça da Liga depois de derrotar o Académico de Viseu por três bolas a zero.
O Académico já não perdia um jogo oficial há mais de 100 dias mas o que os críticos se esqueceram de dizer é que o Académico já não perdia com o FC Porto desde 1989! Curiosamente a última vez que se haviam defrontado.
O momento inicial do jogo foi muito bonito e ternurento. Pudemos todos assistir ao caloroso cumprimento entre Jorge Costa e Sérgio Conceição. Durante breves momentos consegui imaginar o que seria um cumprimento entre Joacine Katar Moreira e André Ventura.
Se de um lado tínhamos onze bravos Viriatos, do outro tínhamos onze temíveis dragões. O resumo da história é simples, uma coisa meus amigos, é enfardar em romanos, outra é combater seres mitológicos que cospem fogo. Os onze Viriatos saíram do campo em modo churrasquinho do Chimarrão.
Relativamente ao jogo, este foi interessante, o Académico de Viseu deu boa réplica. Sabem quando vão na autoestrada a conduzir e ultrapassam um Ferrari ou um Porsche? Grande sensação certo? Por breves momentos os jogadores do Académico sentiram-se assim, para depois levarem com o banho da realidade pela faixa da direita.
Os momentos chave do jogo acabaram por ser os golos, até pelo modo como ocorreram.
No primeiro Eustáquio, faz a 'simulação' da vida dele. O canadiano quer chutar para o meio, falha a bola e ela acaba por entrar pelo lado esquerdo. Parecia um velhinho com Parkinson a querer agarrar um copo e a acabar por apalpar o rabo à auxiliar do lar.
No terceiro golo, Bernardo Folha promove de forma casual uma das modalidades mais fortes do FC Porto, o Bilhar. Jogada às três tabelas e bola no saco.
O Académico de Viseu durante os 90 minutos conseguiu cometer a proeza de nunca acertar na baliza à guarda de Cláudio Ramos. Nesse aspeto tenho de dar a mão à palmatória, pareciam o nosso Primeiro Ministro António Costa a escolher os membros para o Governo.
O FC Porto segue em frente e tem encontro marcado no próximo sábado com o Sporting Clube de Portugal. Uma final que ao bom estilo do futebol português promete muita emoção, casos, confusão e azia.
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