Depois de um ‘jejum’ de quatro anos, em que viu FC Porto (2019/20 e 2021/22) e Sporting (2020/21) fazerem a 'festa', o Benfica precisou de se reorganizar para voltar a ser feliz.
Os ‘leões’ acabam o campeonato com 75 pontos, menos 11 do que em 2021/22, em que ficaram no segundo lugar, e 2020/21, época que marcou o regresso ao título nacional.
Apesar de perder claramente para o FC Porto, o Benfica tem maioria nos últimos nove anos, com cinco cetros, contra três dos ‘dragões’, todos sob o comando de Sérgio Conceição, e um do Sporting, de Rúben Amorim, em 2020/21.
O Paços de Ferreira, que estava na quarta presença consecutiva, teve o ‘percurso’ mais estranho, pois começou e acabou com César Peixoto, mas, pelo meio, despediu-o e, depois, voltou a contratá-lo.
Depois de ter sido batido pelo Vitória em 2016/17, o Braga foi sempre o melhor dos ‘pequenos’ e só teve resistência em 2019/20, época em que somou 60 pontos, apenas mais cinco do que o Rio Ave, 5.º colocado.
O facto de nenhum dos 14 clubes abaixo do quarto lugar ter uma diferença de golos positiva é outro dos registos marcantes deste campeonato, sendo algo que não acontecia desde 2017/18.
No outro lado da tabela, ‘reinou’ o europeu Vitória de Guimarães, ao acumular 106 cartões amarelos, seis vermelhos por acumulação e quatro diretos, para um total de 116 admoestações.
Após três épocas consecutivas invicto nos duelos com Benfica e Sporting, o ‘onze’ de Sérgio Conceição caiu na receção aos ‘encarnados’. Os ‘dragões’ falharam o que seria uma 23.ª época sem derrotas face aos dois ‘grandes’ da capital.
O protocolo prevê dar auxílio aos árbitros principais na deliberação de quatro situações - golos, cartões vermelhos, penáltis e troca de identidade disciplinar.
Depois de o Benfica ter conquistado o seu 38.º título de campeão português no último sábado, são 24 os jogadores que nunca tinham ganhado qualquer título da I Liga.
Sem apuramentos consecutivos para provas da UEFA desde 1997/98, os vimaranenses garantiram esse objetivo após derrotarem o Rio Ave (1-0), na 32.ª jornada.
Dos 17 adversários, apenas cinco conseguiram tirar pontos ao novo campeão, que registou dois empates, com Vitória de Guimarães e Sporting, e três derrotas, com FC Porto, Braga e, surpreendentemente, Desportivo de Chaves.
Depois do sétimo lugar de 2012/13, os ‘leões’ haviam somado oito presenças nos três primeiros em nove edições, falhando apenas em 2019/20, temporada em que foram orientados por quatro treinadores.
O Benfica teve mais penáltis e também o melhor balanço entre penáltis assinalados a favor e contra, pois Vlachodimos só teve de enfrentar dois, enquanto Diogo Costa foi chamado a parar quatro - a eficácia dos adversários de ambos foi de 100%.
O clube bracarense atinge pela quarta vez na sua história um lugar no pódio, depois do segundo lugar em 2009/10 e dos terceiros em 2011/12, 2019/20 e esta temporada.
Sven-Goran Eriksson foi o responsável por lançar o miúdo Rui Costa, então com 19 anos, em 1992/93. O ‘maestro’ precisou, porém, de esperar por 1993/94 para se sagrar campeão nacional, sob o comando de Toni.
No seu primeiro ano em Portugal, Schmidt alcançou números impressionantes à frente dos ‘encarnados’, com 42 vitórias em 55 jogos em todas as provas, 28 em 34 no campeonato.
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