A FPJ foi notificada na terça-feira da suspensão por um ano, imposta pela Federação Internacional de Judo (FIJ), devido a dívidas ao organismo regulador da modalidade que perfazem 800.000 euros, a cerca de duas semanas do início dos Mundiais, em Budapeste.
Fernando Gomes, líder do organismo, eleito para o cargo em março, mostrou-se convicto de que, independentemente da proposta que venha a ser estipulada pelo Governo, esta será superior a qualquer outra publicamente já conhecida.
Na sede do COP, em Lisboa, os dois comités reuniram com o Governo para discutir a execução do contrato que prevê “requalificação e apetrechamento da rede de CAR”, com dotação de 10 milhões de euros.
Cada comité olímpico nacional pode propor até quatro nomes, selecionados com base nos respetivos currículos e cartas de motivação, indicados para darem suporte ao Comité Executivo do COE.
A primeira reunião decorreu hoje no âmbito deste grupo, responsável “pelo acompanhamento e avaliação contínua da execução das ações previstas no âmbito do contrato-programa”, segundo comunicado do COP.
As candidaturas à direção da CAO, atualmente presidida pelo triatleta João Silva depois da renúncia de Diana Gomes para assumir o cargo de secretária-geral do COP, são individuais.
O Comité Olímpico de Portugal passou a ser liderado recentemente por Fernando Gomes, que atingiu o limite de três mandatos na presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
João Silva, que disputou os Jogos Olímpicos Londres2012, Rio2016 e Tóquio2020, foi ‘promovido’ de vogal a presidente, até ao próximo processo eleitoral para o quadriénio 2025-2029, marcado para maio.
Fernando Gomes, de 73 anos, sucede no cargo a Artur Lopes, que assumiu a presidência do organismo olímpico em agosto, após a morte de José Manuel Constantino.
Dias ou Gomes vão suceder a Artur Lopes, que preside ao COP desde a morte de José Manuel Constantino, em 11 de agosto, último dia dos Jogos Olímpicos Paris2024.
Sobre a acusação de não ter feito o suficiente para garantir uma representação olímpica no futebol, Fernando Gomes lembrou que “a participação nos Jogos Olímpicos depende dos resultados alcançados pela seleção de sub-21 no ano anterior” e não "da boa vontade, ou não, da FPF”.
Caso seja eleito em 19 de março, o candidato defende que “a relação entre o Comité Olímpico e o Governo tem que ser uma relação muito clara de parceria”.
O candidato diz até já ter visto da parte do Governo, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, “alguma abertura para que este tema fosse discutido, refletido e ultrapassada esta enorme dificuldade, que é caminhar para um desequilíbrio profundo e brutal no sistema de desportivo português”.
O antigo secretário de Estado do Desporto quer também continuar a criar “condições físicas” para que os atletas portugueses “possam treinar como é preciso fazer para ser campeões”, e também abrir mais o organismo.
Laurentino Dias apontou o dedo a Fernando Gomes e acusa a FPF de nunca ter apostado na seleção olímpica, colocando em causa os interesses para repentino interesse.
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