Dani Alves foi absolvido e ainda pode receber uma indemnização

O antigo jogador brasileiro foi absolvido pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha do crime de violação e ainda poderá receber uma indemnização.

(FILES) Convicted rapist and former Brazil international football player Dani Alves leaves on provisional release after posting one-million-euro bail, at Brians 2 prison in San Esteban Sasroviras, near Barcelona, on March 25, 2024. A Spanish appeals court overturned on March 28, 2025 former Brazil international footballer Dani Alves' rape conviction, arguing his trial was marked by "shortcomings" and "inaccuracies". Alves was sentenced to four-and-a-half years in jail in February last year for raping a young woman in the VIP bathroom of a Barcelona nightclub on December 31, 2022. (Photo by LLUIS GENE / AFP) · AFP or licensors

Dani Alves foi absolvido do crime de agressão sexual pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e ainda poderá vir a receber uma indemnização. O antigo jogador brasileiro tinha sido condenado a uma pena de prisão de quatro anos e meio relativamente a uma alegada violação a uma jovem de 23 anos, numa discoteca em Barcelona.

O jornal 'As' adianta que o brasileiro pode recorrer ao artigo 294 da lei do poder judicial espanhol para pedir uma indemnização. Em causa está o período de tempo em que Dani Alves esteve preso preventivamente e, mais tarde, foi absolvido por "inexistência do facto imputado e por esse motivo ter causado dano".

A mesma publicação indica que o valor a que poderá ter direito irá ser calculado com base na "duração da provação de liberdade e das consequências pessoais e familiares ocorridas".

O tempo em que Dani Alves esteve preso foi de 14 meses, tendo em conta que foi mais tarde libertado por ter sido paga uma fiança de um milhão de euros.

O montante fixo é de 30 euros, o que significa que se for multiplicado pelos 437 dias em que esteve privado da liberdade resulta num quantia superior a 11 mil euros.

Contudo, a sentença ainda não é definitiva e pode sofrer alterações, tal como indicou a advogada do ex-jogador.

"Por agora, sabemos que a sentença não é definitiva. Tenho de ler a sentença, mas estamos muito felizes. Confiei no tribunal. Não posso dizer mais nada", disse Inés Guardiola, citada pelo 'AS'.