Com a portuguesa Vanessa Marina entre as pioneiras no setor feminino, muitos ligaram as televisões para assistir à estreia olímpica desta dança combinada com acrobacias.
Yu-ting junta-se à argelina Imane Khelif, que também esteve no centro da discussão pelo mesmo motivo, como campeã olímpica, depois de a africana ter vencido sexta-feira o ouro em -66 kg.
A dupla assegurou a 32.ª medalha portuguesa em Jogos Olímpicos, a quarta nesta edição, depois das pratas de Iúri Leitão, no omnium, e de Pichardo, no triplo salto, e da judoca Patrícia Sampaio (-78 kg).
Depois de três pratas consecutivas na prova de equipas, as chinesas impuseram-se em toda a linha na competição coletiva, vencendo os três exercícios, cujo somatório dita a pontuação final: acrobático, técnico e livre.
O campeão de há três anos, o italiano Gianmarco Tamberi, competiu diminuído por problemas renais, que hoje mesmo o levaram a passar pelo hospital, não lhe permitindo melhor que o 11.º lugar, com 2,22.
O Botswana, com Letsile Tebogo, ouro nos 200, terminou na segunda posição, a 10 centésimos (2.54,53), enquanto a Grã-Bretanha ficou no último lugar do pódio, com o tempo de 2.55,83.
Assumindo ter passado por alguns momentos maus nas últimas semanas, Rui Oliveira disse que “sabia que tinha de ser mais forte” e representar o irmão “da melhor maneira”.
O Turquia deixa Paris2024 sem a desejada medalha, mas com muitos motivos para celebrar, uma vez que acaba de completar a campanha olímpica de maior sucesso até à data.
Com o ouro hoje conquistado, Iúri Leitão igualou, numa única edição dos Jogos, Pichardo, mas também Carlos Lopes, os únicos portugueses a terem um ouro e uma prata olímpica no currículo.
Iúri Leitão revelou ainda que Rui Oliveira “estava mais reticente”, porque também ainda não tinha competido e não tinha tido “as melhores sensações no treino” da véspera.
O Brasil continua, assim, sem chegar ao ouro no torneio feminino, repetindo as finais perdidas em Atenas2004 e Pequim 2008, ambas também perante os Estados Unidos.
Na final dos 1.500 metros, em que o fenómeno norueguês defendia o ouro conquistado em Tóquio2020, Ingebrigtsen ficou arredado do pódio, não conseguindo melhor do que o quarto lugar.
O triunfo da dupla Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison em Paris2024 constituiu o sexto título olímpico do desporto português, o primeiro fora do atletismo, e o 32.º pódio luso de sempre.
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