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O presidente demissionário alegou razões pessoais para deixar o cargo.
O presidente da Académica do Soyo (província do Zaire), Daniel Rocha, manifestou-se esta segunda-feira a impossibilidade de continuar à frente dos destinos do clube desportivo, alegando razões de saúde e familiares.
Em declarações à Angop, Daniel Rocha confirmou a sua saída, acrescentando ter remetido já uma carta de renúncia ao governo do Zaire onde espelha as razões da sua saída da Académica Petróleos do Kwanda-Soyo.
O dirigente desportivo reconheceu estar a deixar a direção do clube num momento crítico em termos financeiros aguardando, para isso, apoios financeiros dos principais patrocinadores para resolver alguns pendentes com os jogadores, equipa técnica e os funcionários do clube.
«Infelizmente não conseguimos fazer muito porque não tivemos dinheiro para a consolidação das estruturas internas do clube», asseverou.
Aconselhou a todos para se unirem em torno do clube evitando situações que possam desestabilizar cada vez mais o académico prejudicando, deste modo, os jogadores e a equipa técnica.
Para Daniel Rocha, o futebol deve ser encarado como uma modalidade que une multidões por proporcionar alegria, harmonia e boa convivência social entre os povos.
«Vamos dar possibilidades à outras pessoas se calhar às que têm mais dinheiro para dirigirem os destinos da Académica do Soyo aos patamares desejáveis», frisou.
Lembrou que só é possível fazer desporto, em qualquer parte do mundo, desde que haja disponibilidade financeira o que, segundo disse, não acontece com a Académica Petróleos do Kwanda-Soyo.
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