Na semana passada foram apreendidos 500 quilos de cocaína num avião privado no aeroporto da Bahia e, além de João Loureiro, o agente Bruno Macedo também constava da lista de passageiros. Depois da polémica se instalar, o empresário decidiu esclarecer a sua situação.
"No passado mês de Janeiro encontrava-me no Brasil por estar envolvido na intermediação de várias operações entre clubes de futebol brasileiros e portugueses, nomeadamente na cedência do atleta Bruno Viana do SC Braga para o Flamengo, na transferência do atleta Pepê do Grémio para o FC Porto, e na transferência do atleta Lucas Veríssimo do Santos para o SL Benfica", começa por contextualizar.
"Devido às restrições aéreas criadas pela pandemia Covid-19,o que impossibilitou a viagem do agente do atleta Lucas Veríssimo para o acompanhar até Lisboa, foi-me solicitado que o fizesse. Tal não estava inicialmente previsto, mas obviamente acedi a faze-lo. Nesse seguimento, e face ao cancelamento dos voos para Portugal, foram equacionadas várias soluções, entre outras foi-me apresentada a possibilidade de fazermos a viagem num avião privado, solução essa que foi sempre equacionada como de recurso, mas que justificou o facto de o meu nome ter contado do manifesto de voo", esclarece o agente.
No entanto, a opção escolhida para a viagem do agora jogador do Benfica foi outra. "Ora, como é do conhecimento público, a viagem que acompanhei e que trouxe até Lisboa o atleta Lucas Veríssimo foi realizada via Paris, em voo comercial", salienta.
Por fim, Bruno Macedo lembra que não está envolvido em qualquer processa na justiça. "No que respeita ao exercício da minha atividade enquanto empresário de futebol , o que tem sido acintosa e falsamente veiculado num determinado órgão de comunicação ("Correio da Manhã") merece o meu mais veemente repúdio, dado que nunca fui alvo de buscas, não sou arguido em qualquer processo-crime, tampouco réu em qualquer processo cível", termina.
Recorde-se que, na semana passada, a Polícia Federal do Brasil apreendeu meia tonelada de cocaína escondida num avião particular que pretendia voar de Salvador para Portugal após o piloto da aeronave comunicar problemas nos comandos de voo da aeronave. Mecânicos foram ao avião para verificar o problema, descobriram parte da droga e relataram à Polícia Federal.
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