O presidente do Al Nassr, Musalli al Muammar, disse hoje que o futebolista português Cristiano Ronaldo pediu para ser tratado como os restantes colegas de equipa e que é normal que o seu salário seja superior.
"Ronaldo pediu durante as negociações para ser tratado como o resto dos seus companheiros, em relação a prémios e ao regulamento do clube", disse, durante a cerimónia de apresentação do jogador português como reforço do Al Nassr.
O líder do clube saudita salientou que é "muito normal" que o seu salário seja "o mais alto", embora assuma que "o acordo é comercialmente benéfico em termos de rentabilidade", adiantando que "nos próximos dias se vão saber muitas coisas".
"O acordo com Ronaldo não se limita ao futebol, já que vai apoiar a academia do Al Nassr, que pretendemos fazer", referiu.
Cristiano Ronaldo, de 37 anos, ruma ao futebol saudita após ter rescindido contrato com os ingleses do Manchester United, que representou uma segunda vez em 2021/22 e 2022/23, após uma primeira passagem (2003/2009).
Antes de iniciar o Mundial2022, Ronaldo, que foi formado no Sporting e, entre as duas passagens pelos ingleses, representou Real Madrid (2009/2018) e Juventus (2018/2022), assumiu sentir-se “traído” e desrespeitado nos ‘red devils’, ao serviço dos quais marcou 145 golos em 346 jogos.
Com 194 jogos pela seleção principal de Portugal, e 118 golos, junta-lhes 451 tentos pelo Real Madrid, em ‘apenas’ 438 encontros, e cinco pelo Sporting, em 31 jogos.
Atualmente orientado pelo francês Rudi Garcia, e com o brasileiro Talisca (ex-Benfica) e o camaronês Aboubakar (ex-FC Porto), o Al Nassr ocupa o primeiro lugar da Liga saudita, após 11 jornadas, com 26 pontos, mais um do que o Al Shabab, que tem menos um jogo.
O Al Nassr soma nove títulos de campeão saudita, o último dos quais em 2018/19.
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