O Arouca perdeu em tribunal a ação colocada ao treinador José Gomes, na qual reclamava meio milhão de euros por este não ter treinado a equipa de futebol entre 2017/18 e 2018/19, violando um contrato assinado entre as partes.
Um acórdão do Tribunal da Relação do Porto, consultado hoje pela Lusa, confirmou a sentença que ilibou o técnico de indemnizar o Arouca por ter rescindido unilateralmente o contrato de trabalho assinado com aquele clube, em maio de 2017.
Os juízes desembargadores entenderam que a denúncia do contrato pelo técnico se deu antes do início da eficácia do próprio contrato, não havendo por isso lugar ao pagamento da indemnização peticionada pelo clube.
O contrato entre o Arouca e o treinador José Gomes devia entrar em vigor em 05 de julho de 2017 e estabelecia que em caso de resolução unilateral e sem justa causa, o técnico ficaria obrigado a pagar 500 mil euros ao clube.
Na altura, o Arouca estava a disputar a I Liga, mas veio a acabar o campeonato no 17.º lugar, tendo sido despromovido à II Liga.
José Gomes contactou então a direção do Arouca para dizer que pretendia rescindir o contrato, porque tinha sido contratado para treinar na I Liga e não em qualquer outra divisão do campeonato nacional.
No entanto, o clube respondeu que não existia qualquer motivo para a alegada resolução com justa causa, mantendo o interesse no cumprimento do contrato.
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