O presidente da mesa da Assembleia Geral (MAG) do Vitória de Setúbal, Cândido Casimiro, agendou para 18 de outubro as eleições para os órgãos sociais do clube.
O anúncio foi feito numa convocatória publicada no sítio oficial dos sadinos depois de a direção do emblema setubalense, presidida por Paulo Gomes, ter entregado na quinta-feira cartas de renúncia, pedidos esses que foram aceites pelo líder da MAG.
“Nos termos combinados dos artigos 27º, 29º, 30º, 31º, 32º e 37º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Eleitoral do Clube para reunir, em sessão extraordinária, no próximo dia 18 de outubro de 2020 (domingo), entre as 08:00 e as 22:00 horas, na sala do Bingo, no Estádio do Bonfim, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto único – eleição dos corpos sociais”, lê-se na convocatória.
As eleições serão “por voto secreto, em urna”, refere o documento assinado pelo advogado Cândido Casimiro, que salienta a obrigatoriedade do cumprimento das regras de segurança estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde.
“Os associados estão obrigados a cumprir as regras estabelecidas pela Direção-Geral da Saúde, designadamente, o uso de máscara ou viseira, desinfeção das mãos à entrada do Bingo, havendo recusa de entrada no Bingo em caso de registo de temperatura superior a 37,5 graus, podendo ser repetida medição à mesma pessoa 10 minutos depois. Será divulgado, em breve, o regulamento eleitoral que as listas candidatas devem observar”, informou.
Depois de nas eleições de janeiro de 2020 se terem apresentado cinco candidatos à presidência do Vitória de Setúbal, que vive uma grave crise depois de ser relegado pela Liga de clubes ao Campeonato de Portugal por não ter cumprido os pressupostos necessários ao seu licenciamento, a MAG, numa reunião que juntou no sábado elementos de todas as listas, entende ser desejável a criação de uma lista que promova a união.
“Nesta reunião foi proposta e aceite que João Martins, presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar, e Jorge Lobato, 1.º Secretário da MAG, servissem de moderadores para tentar encontrar uma solução diretiva, onde cabem todos os vitorianos que possam contribuir para a apresentação de uma desejável candidatura forte, estruturada e com soluções para os graves problemas que o clube enfrenta”, lê-se.
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