Um verdadeiro exemplo de sangue frio e disponibilidade para ajudar. Assim é Margarida Sousa, uma porteira portuguesa residente em Paris que se mostrou ao mundo como uma heroína na trágica noite de 13 de novembro.
O Bataclan, famosa sala de espetáculos da capital parisiense, foi o principal palco do terror nessa noite, tendo aí sido mortas 89 pessoas. No total, os ataques sincronizados fizeram pelo menos 137 mortos em toda a cidade.
Margarida Sousa trabalha e reside nas imediações do Bataclan e nessa noite acabou por receber em sua casa mais de 30 pessoas que haviam fugido da sala de espetáculos. Muitas delas estavam já crivadas de balas e ensanguentadas, viram a porta do prédio da porteira portuguesa aberta e entraram no edifício para se esconderem.
Foi nesse momento que Margarida dos Santos Sousa abriu as portas da sua casa e recebeu dezenas de sobreviventes na sua casa, tendo os mesmos permanecido até perto das 5 horas da manhã.
A equipa do SAPO Desporto tem estado a acompanhar o Europeu de 2016 em França e, entre treinos e jogos, quis conhecer a notável história desta fonte de inspiração portuguesa, que já foi condecorada pelo concelho de Penafiel, de onde é natural, e pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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