
Fátima Pinto garantiu esta quarta-feira que a seleção portuguesa feminina está “muito otimista” e acredita que pode, finalmente, alcançar os quartos de final de um Campeonato da Europa, apesar de depender do resultado do Itália-Espanha na última jornada do Grupo B do Euro2025.
“Estamos muito otimistas, acreditamos mesmo que é possível [chegar aos ‘quartos’]. Não sei se têm visto os últimos jogos da Espanha, está a jogar muito, é possível candidata a ganhar o Euro, mas nós temos de fazer o nosso trabalho”, afirmou a centrocampista, de 29 anos, em conferência de imprensa em Genebra.
Portugal mede forças com a já eliminada Bélgica, na sexta-feira, em Sion, e só a vitória interessa — de preferência por números expressivos. Para que essa vitória valha o apuramento, a equipa das ‘quinas’ precisa que a Itália perca com a já qualificada Espanha e ainda terá de recuperar na diferença de golos (1-6 contra 2-1 das transalpinas).
Fátima Pinto reconheceu que a equipa passou por momentos difíceis e que a confiança foi abalada com os maus resultados, mas acredita que a exibição frente à Itália (1-1) foi um ponto de viragem. “Foi difícil ter confiança depois dos resultados que tivemos, obviamente que a equipa tinha receios. Mas contra a Itália fomos para cima delas sem medos e fomos nós próprias. É assim que queremos continuar”, assegurou.
Sobre a Bélgica, a média alertou para a qualidade individual das adversárias, em particular da avançada Tessa Wullaert, mas garantiu que Portugal está preparado: “Temos de marcar golos. Já ganhámos à Bélgica noutros jogos e acreditamos que podemos voltar a fazê-lo. Temos de olhar para nós, ter confiança e fazer o nosso jogo.”
No treino desta quarta-feira, a médio Andreia Faria esteve ausente devido a uma indisposição.
Portugal segue com apenas um ponto, em terceiro lugar, atrás da líder Espanha (seis pontos, já apurada) e da Itália (quatro pontos). A Bélgica é última, ainda sem pontuar.
A partida entre Portugal e Bélgica está marcada para sexta-feira, às 21h00 locais (20h00 em Lisboa), em Sion, e será arbitrada pela sueca Tess Olofsson — a mesma que dirigiu a derrota lusa frente às belgas na Liga das Nações, em maio.
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