Alemanha, Espanha e Noruega confirmaram hoje, com maior ou menor dificuldade, o seu favoritismo na fase de grupos do Mundial de futebol feminino, ao impor-se a China, África do Sul e Nigéria, respetivamente,

Em Rennes, a Alemanha, segunda do ranking FIFA e uma das grandes favoritas ao título, foi superior, mas sentiu muitas dificuldades para vencer a China por 1-0, face à defesa trabalhadora e bem organizada das asiáticas, 16.ª seleção mundial.

O desafio foi desbloqueado pelas campeãs do mundo em 2003 e 2007 somente aos 66 minutos, com remate de fora da área da jovem Giulia Gwinn, de apenas 19 anos, eleita a melhor do encontro.

No mesmo grupo B, a Espanha, 13.ª do ranking, sentiu inesperadas dificuldades para vencer 3-1 a África do Sul, 49.ª, que se adiantou no marcador e só viu o resultado ficar adverso com duas grandes penalidades não muito óbvias.

Thembi Kgatlana (25) abriu o ativo com um remate em arco à entrada da área e depois de evitar uma contrária, sendo que o empate surgiu só aos 70, com uma bola na mão quase à queima-roupa.

Jennifer Hermoso fez o empate e o 2-1, também de penálti, aos 83, em lance em que defesa cortou a bola e depois acertou com os pítons na coxa da adversária, acabando expulsa, com segundo cartão amarelo.

Aos 89, Lucía Garcia isolou-se, evitou a guarda-redes e uma colega, que chocaram, e atirou para a baliza deserta, consumando o triunfo.

No Grupo A, no qual a França já tinha goleado a Coreia do Sul por 4-0, a Noruega, 12.ª equipa do Mundo, bateu a Nigéria, 38.ª, por 3-0, resultado construído ainda no primeiro tempo e que teve ‘colaboração’ adversária no primeiro e terceiro golos.

Aos 12, o remate de Guro Reiten foi desviado por braço de uma contrária e enganou a guarda-redes, enquanto aos 37 Osinachi Marvis Ohale fez um corte vistoso, para o fundo das próprias redes. Pelo meio, Lisa-Marie Utland (34), em lance de insistência, marcou o outro golo.