O presidente do Recreativo do Libolo, Rui Campos, adiantou que o sucessor de Miller Gomes é estrangeiro e será apresentado "em breve", mas já "participou ativamente na preparação da nova época".
Em entrevista publicada no site oficial do clube do Cuanza Sul, na sequência da saída do técnico campeão nacional para prosseguir a sua formação profissional, Rui Campos mostrou-se satisfeito com a contratação revelando que o novo técnico "será estrangeiro e com um excelente percurso em campeonatos e competições africanas".
Negou que esta saída anunciada a escassos dias do início da pré-época tivesse prejudicado a época 2015, informando que a direção foi informada com antecedência e teve tempo para identificar potenciais candidatos e fazer a escolha do sucessor.
“Foi tudo feito com tempo, o novo treinador participou ativamente na preparação da nova época desde há cerca de mês e meio e está plenamente integrado na nossa estrutura”, disse.
“Acabámos por ter a sorte de contratar o homem que era a nossa prioridade, a nossa primeira escolha em termos de sucessão. Alguém que tem características de liderança, experiência africana e qualificações técnicas acima de qualquer suspeita. Estamos extremamente satisfeitos com a escolha e muito confiantes para a época 2015 que se avizinha”, disse Rui Campos à página oficial na internet do Recreativo do Libolo.
Quanto à preferência por estrangeiro em detrimento de nacional, o líder da agremiação de Calulo sublinhou que “a competência não tem nacionalidade”. Acrescentou que o importante é que o perfil do técnico corresponda ao perfil da função de treinador do Libolo.
“E este perfil, é em termos gerais e de forma resumida, o de uma liderança forte mas aculturada; escola moderna em termos de metodologia; espírito ganhador; profundo conhecimento do futebol continental; e coordenador do futebol de formação”.
Confrontado com a coincidência de o Libolo só ter vencido o Girabola com técnicos nacionais (Zeca Amaral em 2011 e 2012 e Miller Gomes, 2014), o presidente argumentou: “Em primeiro lugar, não há muitos técnicos nacionais com o perfil que referi, que considero indispensável para treinar o Libolo. Em segundo lugar, o que afirmou depende do ponto de vista. Eu diria antes que os técnicos nacionais só são campeões se treinarem o Libolo...”
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