O Petro de Luanda voltou a perder no Girabola pela quarta vez, desta diante do Recreativo do Libolo, campeão em título, por 1-0, na principal partida da 11ª jornada do campeonato nacional de futebol da primeira divisão.
As formações, que na jornada anterior tiveram resultados diferentes, encontravam-se pela terceira vez na presente temporada, onde o Petro venceu uma partida e empatou outra, desafios referentes à Super Taça, que acabou por ficar na posse da equipa do eixo-viário.
A equipa do Kwanza Sul entrou para o desafio sem o seu treinador principal, o português Henrique Calisto, que está suspenso por vinte dias pela Federação Angolana de Futebol (FAF).
A equipa da casa, que vinha de uma derrota de 1-0 diante do 1º de Agosto no clássico do futebol nacional, teve no desafio de hoje a missão de regressar às vitórias e recuperar os pontos cedidos até a presente data.
Nos primeiros sete minutos de jogo, foi o Petro de Luanda quem teve as melhores oportunidades de golo, sem contudo concretizar dada a falta de serenidade dos seus jogadores, com particular realce para os avançados.
Apenas aos treze minutos os campeões nacionais levaram o perigo por Reginaldo, isolado, para a baliza, que permitiu ao guarda-redes Lamá defender a bola.
Depois do lance falhado, a formação visitante mostrou-se destemida e partiu para o jogo ofensivo no sentido de chegar ao golo da vantagem.
Com muita cautela, o Libolo mostrou-se mais determinado e aos dezassete minutos Aguinaldo, o ponta de lança, abriu o ativo ao bater os centrais e o guarda-redes Lamá do Petro de Luanda, fazendo o primeiro.
Depois do golo, os campeões nacionais em título passaram a jogar na contenção e deixar a equipa da casa sem soluções, quer no sector intermédio, quer no ataque.
A três minutos do intervalo, o Libolo quase fazia o autogolo por Edy Boyon no corte da bola, mas este acabou por levar o efeito contrário.
A equipa visitante acabou por sair ao intervalo em vantagem com o golo rubricado por Aguinaldo.
Na segunda parte, quando estavam decorridos cinquenta e nove minutos, o treinador do Petro fez duas alterações em simultâneo. Foram para o banco de suplentes Kêmbua e Búa para dar lugar a Acheapong e Mabululu.
Com o resultado a seu favor, a equipa do Kwanza Sul não cedeu, nem mesmo a pressão vinda das bancadas do estádio 11 de Novembro, por parte dos adeptos do Petro de Luanda.
Os libolenses reforçaram a frente de ataque aos sessenta minutos com a entrada de Vado para o lugar de Dário, que saiu lesionado da partida.
Os “tricolores” não conseguiam desenrolar o seu futebol ofensivo e apresentavam-se sem soluções sempre que estivessem com a bola, chegando mesmo a serem apupados pelos exigentes adeptos, pelo mau futebol praticado.
Aos oitenta e três minutos para agudizar ainda mais a situação do Petro de Luanda, o avançado Mabululu foi expulso, por agredir um contrário, jogada em que o árbitro Helder Martins antes de ajuizar o lance foi consultar o seu assistente Júlio Lemos.
Mesmo com menos um jogador, a formação “tricolor” tentou chegar ao empate, mas do lado oposto a equipa do Libolo esteve bem melhor a defender. De maneira a conservar a magra vantagem, a equipa do Kwanza Sul passou a fazer o antijogo com os seus jogadores a passarem largos minutos no chão.
Com esta derrota, o Petro de Luanda desce para a sexta posição, com 14 pontos, enquanto os campeões em título passam para 13ª posição, com onze pontos.
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