O selecionador Alex McLeish abandonou o comando técnico da Escócia por mútuo acordo e com efeitos imediatos, anunciou hoje a Associação Escocesa de Futebol (SFA), sem indicar o nome do sucessor.
"Estou grato pela oportunidade de ter treinado o meu país pela segunda vez e saio com a consciência de que dei tudo o que podia na busca do sucesso. Fico orgulhoso pelo facto de termos terminado na liderança do nosso grupo da Liga das Nações e assegurado os ‘play-offs' do Euro2020, que nos dão uma oportunidade real de alcançar um grande torneio internacional pela primeira vez em mais de 20 anos", referiu o técnico, em declarações publicadas no sítio oficial da SFA.
Alex McLeish, de 60 anos, regressou ao comando da Escócia em fevereiro de 2018, depois de uma primeira passagem em 2007, durante a qual ganhou sete dos 10 jogos que realizou.
Nos últimos 14 meses, somou cinco triunfos em 12 partidas, que asseguraram o primeiro lugar do Grupo 1 da Divisão C da Liga das Nações, com nove pontos, à frente de Israel e Albânia, confirmando a subida de patamar naquela prova e uma vaga nos ‘play-offs' de acesso à fase final do Campeonato da Europa de 2020.
No entanto, os escoceses arrancaram a qualificação para o certame do próximo ano, a realizar em 12 cidades europeias diferentes, entre as quais Glasgow, com uma derrota por 3-0 no Cazaquistão, em 21 de março, três dias antes de vencerem por 2-0 no terreno de São Marino.
Após duas jornadas, a Escócia, que não participa numa grande competição internacional desde o Mundial de 1998, em França, ocupa o quinto e penúltimo lugar do Grupo I, com três pontos, em igualdade com Rússia, Cazaquistão e Chipre, e a três da Bélgica, líder isolada.
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