Em entrevista à BBC, o ministro reafirmou o direito de organizar o Campeonato do Mundo de futebol de 2034 e garantiu que as acusações são efetuadas por pessoas “que nunca estiveram na Arábia Saudita” e sem saber o que se faz no país.

O regime saudita tem sido muito criticado por utilizar o desporto como forma de limpar a imagem de alegadas violações dos direitos humanos, através de um investimento recorde no desporto, no qual se destaca a contratação do futebolista internacional português Cristiano Ronaldo.

A transferência do avançado para o Al Nassr foi a mais sonante, mas apenas uma entre muitas de jogadores com carreiras proeminentes na Liga saudita, às quais se junta a compra de equipas como o Newcastle, a criação do circuito de golfe LIV e a aposta na organização de provas relevantes de futebol e ténis.

“Ninguém disse nada relativamente à Premier League quando fez um investimento semelhante”, observou o ministro, em referência à despesa efetuada pelo campeonato da Arábia Saudita no defeso, estimada em 900 milhões de euros.