Muito se falou do regresso de Di María ao seu clube do coração, o Rosario Central, mas o "sonho" do jogador argentino pode ser cada vez mais uma miragem.
Quem o diz é Leandro Paredes, colega de seleção (e de quarto) do avançado do Benfica, que descreveu o momento em que o compatriota recebeu a notícia de que a sua família tinha sido alvo de ameaças.
"O telefone começou a tocar às 07h30 ou 08h00 da manhã. Não vi de quem era a chamada e voltei a dormir. Passado um bocado acordei e ele estava sentado na cama, meio que a chorar. Fiquei logo cheio de medo, porque não sabia o que tinha acontecido, mas depois ele contou-me", disse, à TyC Sports.
Um incidente, acredita Paredes, que terá sido a gota de água para um eventual regresso à Argentina no final da época.
"Ficámos tristes porque ele estava com muita vontade de voltar, tal como a família dele. É um sonho que tem, de regressar ao Rosario Central. Como as coisas estão no país e com o que aconteceu, de certeza que agora fica mais complicado. É duro estas coisas acontecerem, porque ele é um dos que mais merece voltar ao clube do coração e jogar onde foi muito feliz e onde quer terminar a carreira".
Di María termina contrato em junho com o Benfica. Até ao momento, os encarnados e o avançado não chegaram a um entendimento para a renovação, mas sabe-se que é intenção do clube da Luz estender o vínculo com o internacional argentino.
Aliás, também Schmidt chegou a afirmar o interesse na continuidade do avançado: "É óbvio que ele ainda está a um nível muito elevado e manter um jogador com ele seria ótimo, mas não sei se é possível", disse o treinador do Benfica, que também tem o futuro incerto na Luz.
Esta época, Di María soma 15 golos e 11 assistências em 42 jogos realizados.
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