O Ministério Público espanhol mostra-se contra a possível libertação do internacional brasileiro Dani Alves, mesmo que o jogador entregue o seu passaporte e passe a usar um mecanismo de localização.

A defesa do internacional brasileiro, que se encontra em prisão preventiva desde 23 de janeiro pela alegada violação a uma jovem, em 30 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona, apelou perante o Tribunal de Barcelona da ordem de prisão preventiva decretada pelo juiz de instrução e nos próximos dias deve haver uma decisão relativa a este pedido de libertação.

O Ministério Público espanhol, porém, não está de acordo com essa possibilidade, avança a agência noticiosa EFE.

O jornal 'Sport' acrescenta que o Ministério Público espanhol apresentou no Tribunal de Barcelona um relatório no qual se opõe à libertação do futebolista, rejeitando medidas cautelares como a retirada do passaporte, comparências diárias em tribunal ou uso de pulseira electrónica propostas pela defesa de Daniel Alves.

Continuam, assim, muito complicada a situação do futebolista, que entretanto viu já o Pumas, clube que representava, rescindir o seu contrato e exigir-lhe, depois, uma avultada indemnização, para além de ter também perdido vários patrocinadores e até o apoio da sua esposa.