O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira, afirmou hoje estar triste pela morte do antigo futebolista brasileiro Pelé, que considera de “figura de consenso planetário” e que deu nome a milhares de pessoas no mundo.

Em declarações aos jornalistas, Carlos Teixeira endereçou, em nome da Federação e de todos os guineenses, “votos de pesar” ao povo brasileiro e à Confederação Brasileira de Futebol pela morte de Pelé.

“Pelé é hoje uma figura ímpar no mundo. Toda a gente sabe neste mundo quem é Pelé, era uma figura planetária”, observou o líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.

Carlos Teixeira afirmou que o momento é de tristeza, mas que a família do futebol mundial devia aproveitar para refletir sobre os ensinamentos “do mestre Pelé”, que faleceu na quinta-feira.

Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da “falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon associado à sua condição clínica prévia”, segundo aquele estabelecimento hospitalar, em comunicado.

Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro no naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória, e o seu estado de saúde agravou-se na última semana.

Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.

Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998 e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).