Um total de 28 pessoas foram interrogadas pela polícia, 22 das quais terão de se apresentar em tribunal até sexta-feira, no âmbito de uma vasta operação de combate à fraude no futebol belga, informou hoje o ministério público.
O juiz encarregado do processo emitiu também mandados internacionais para a detenção de duas pessoas suspeitas, que foram interrogadas em outros países, precisaram porta-vozes do Ministério Público, uma conferência de imprensa realizada em Bruxelas.
Entre as pessoas detidas para interrogatório estão um árbitro e vários dirigentes de clubes belgas, na sequência de uma investigação que abrangeu, além da Bélgica, mais seis países: França, Luxemburgo, Chipre, Montenegro, Sérvia e Macedónia.
A operação, desencadeada por suspeita de branqueamento de capitais, corrupção e fraude desportiva, envolve pessoas ligadas a nove clubes belgas, designadamente, Anderlecht, Club Brugge, Genk, Kortrijk, Malines, Ostende, Lokeren, Gent e Standard Liège.
A investigação teve como base um relatório da Unidade de Fraude Desportiva da Polícia Federal, de 2017, que revelou indícios de transações suspeitas na principal competição belga de futebol.
O escândalo foi revelado publicamente na quarta-feira, quando o ministério público belga anunciou que a polícia realizou cerca de 60 buscas por suspeitas de fraudes relacionadas com transferência de jogadores e manipulação de resultados na liga de futebol da Bélgica.
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