
O Paris Saint-Germain garantiu um lugar nos oitavos de final do Mundial de Clubes de futebol, como primeiro do Grupo B, ao vencer o Seattle Sounders por 2-0, esta noite, em Seattle, EUA.
Vitinha esteve no 1.º golo dos campeões franceses, Nuno Mendes, João Neves e Gonçalo Ramos também jogaram nos campeões europeus.
No outro jogo do grupo, o Botafogo perdeu com o Atlético Madrid por 1-0, mas passa em segundo, com os mesmos pontos de franceses e espanhóis. A equipa de Renato Paiva marcou três golos e sofreu dois, o emblema espanhol fez quatro mas sofreu cinco, quatro deles na 1.ª ronda diante do PSG.
O PSG passou em 1.º pela diferença de golos: marcou seis e sofreu um.
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A inesperada derrota na 2.ª jornada diante do Botafogo, de Renato Paiva (1-0), deixava o campeão europeu obrigado a vencer os norte-americanos. No Lumen Field, em Seattle, Washington, o emblema da MLS contava com o apoio dos adeptos para tentar fazer uma gracinha frente ao todo-poderoso Paris Saint-Germain, um dos principais candidatos a ganhar o primeiro Mundial de Clubes alargado a 32 equipas.
Depois de ter rodado muito a equipa diante dos brasileiros, o técnico dos parisienses, Luis Enrique, não quis correr muitos riscos e optou pela equipa habitual, que mais uma vez voltou a contar com os portugueses Nuno Mendes, Vitinha e João Neves no onze. A permanência do jovem avançado Senny Mayulu foi a grande novidade.
Os franceses tomaram conta do jogo, perante um Seattle Sounders que defendia como podia. O emblema da Major League Soccer só assustou, aos 19 minutos, numa asneira de Donnarumma que Jesus Ferreira quase transformava em golo.
O tento dos parisienses só apareceu aos 35 minutos, após canto de Nuno Mendes. Vitinha disparou de fora da área, a bola desviou nas costas de Kvaratskhelia e acabou no fundo das redes de Stefan Frei. Muita sorte para o campeão francês, neste que foi o golo 100 neste Mundial de Clubes. O guardião dos norte-americanos já tinha brilhado aos 12 minutos, ao negar um golo a Desiré Doué.
Os campeões franceses continuaram a dominar o jogo no segundo tempo, com a equipa de Seattle a tentar o contra-ataque, quando podia. Mas a defesa parisiense não dava hipóteses.
Ao conjunto de Luis Enrique faltava assertividade e simplicidade para transformar as jogadas em golo. A equipa criava, mas tentava sempre adornar os lances. Havia sempre uma receção a mais, um toque desnecessário.
Do banco o técnico tentou algo diferente, ao retirar Kvaratskhelia e João Neves para lançar Warren Zaire-Emery e Barcola. O técnico refrescava o meio-campo (o português já tinha amarelo) e metia mais uma 'mota' na frente'.
Dois minutos depois de entrar, Barcola foi lançado na esquerda em contra-ataque, fletiu para o meio e assistiu Hakimi ao segundo poste para o 2-0. O lateral direito marroquino estava sozinho. Desta vez não houve cerimónia na hora de rematar, como tinha feito Doué momentos antes.
Com o 2-0, Luis Enrique lançou o português Gonçalo Ramos aos 77 minutos, no lugar de Mayulu. Ibrahim Mbaye rendeu Doué.
Quem esteve perto de marcar foram os norte-americanos. Morris, lançado aos 87, teve nos pés uma oportunidade, mas o seu remate saiu por cima.
No outro jogo do grupo, o Atlético Madrid venceu o Botafogo, de Renato Paiva, por 1-0, insuficiente para seguir em frente: franceses, espanhóis e brasileiros terminaram com seis pontos cada, e empatados no número de pontos conquistados entre eles, mas o PSG passou em 1.º pela diferença de golos: marcou seis e sofreu um, contra o Botafogo que também se apurou em segundo (marcou três e sofreu dois).
O Atlético Madrid também fez seis pontos, mas os 4-0 que levou no 1.º jogo diante do PSG fez a diferença: marcou quatro golos e sofreu cinco.
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