O Uruguai falhou na Venezuela, onde empatou a zero, a vitória que lhe daria desde já um lugar na fase final do Mundial de 2018, mas ainda pode selar hoje a sua 13.ª presença na fase final.
Caso o Chile não ganhe em casa ao Equador, o ‘onze’ de Óscar Tabárez garante o apuramento e, se isso não acontecer, adia a decisão para a última jornada da zona sul-americana de apuramento, que lhe é muito favorável, com a receção a uma Bolívia sem pontos conquistados fora.
Em San Cristóbal, o jogo foi muito equilibrado, com os uruguaios a arriscarem o mínimo e a terem a melhor ocasião aos 83 minutos, quando Cavani, isolado por Arrascaeta, não acertou na baliza defendida por Fariñez.
Os uruguaios, que tiveram o portista Maxi Pereira os 90 minutos, só ganharam um dos últimos seis jogos, mas pontuaram pelo terceiro embate consecutivo, após o empate a zero na receção à Argentina e ao determinante triunfo por 2-1 no Paraguai.
Por seu lado, a Venezuela, há muito arredada da fase final, somou a quarta igualdade nos derradeiros cinco jogos, depois de na última jornada dupla já ter ‘empatado’ Colômbia (0-0), em casa, e Argentina (1-1), em Buenos Aires.
Antes, o já qualificado Brasil somou o segundo empate consecutivo, ao ficar-se também por um ‘nulo’ na Bolívia, onde não vence no apuramento desde 1985, muito por culpa do guarda-redes Carlos Lampe.
O número 1 boliviano defendeu tudo, impondo-se sobretudo no ‘mano a mano’ com Neymar, que tudo tentou para apontar o seu 53.º pelo Brasil, ao 80.º jogo, mas também face ao ‘menino’ Gabriel Jesus. A Bolívia assustou num tiro ao ‘ferro’ de Leonel Justiano.
Depois de sete vitórias consecutivas, o Brasil somou o segundo empate seguido, mas manteve-se invencível em jogos oficiais na ‘era’ Tite, passando a contar 38 pontos na fase de qualificação, com 38 golos marcados e 11 sofridos.
Por seu lado, a Bolívia, há muito afastada da Rússia, manteve-se no nono e penúltimo lugar, com 14 pontos, todos conquistados em casa, em La Paz, a 3.660 metros de altitude.
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