O jogo entre Espanha e Albânia, na sexta-feira em Alicante, de qualificação para o Mundial2018 de futebol, terá um efetivo de 400 membros da Polícia Nacional Guarda Civil, Polícia local, proteção civil e de saúde.
A informação foi hoje avançada pelo subdelegado do governo de Alicante, José Miguel Sava, após uma reunião de preparação da segurança para o jogo, que se disputará no Estádio Rico Pérez, em Alicante.
O responsável explicou que se trata do mesmo dispositivo utilizado em ocasiões anteriores, com o objetivo de evitar qualquer tipo de incidente e para prevenção de situações de risco, sem medidas adicionais.
Questionado se haverá alguma atenção especial em relação a Piqué, futebolista do FC Barcelona, que se tem manifestado favorável ao referendo sobre a independência da Catalunha e que na segunda-feira foi vaiado pelos adeptos em Madrid, José Luís Saval disse que serão as mesmas medidas de sempre.
“Que tenha um grande jogo, como qualquer futebolista de Espanha”, disse o responsável, acrescentando que o objetivo é conseguir a qualificação, para que depois a Espanha possa “ganhar o Mundial”.
O Governo catalão sustentado por uma maioria parlamentar que apoia a independência da região organizou no domingo um referendo ilegal, muito polémico, em que apenas 42% dos eleitores foram votar para decidir por esmagadora maioria que desejam ser independentes de Espanha.
A consulta foi boicotada pelos movimentos e partidos que não apoiam a separação da Catalunha de Espanha, apesar de muitos deles também defenderem a realização de uma consulta popular na região, mas feita de acordo com as regras aceites por todos e não apenas de uma das partes.
A votação de domingo foi marcada pela intervenção da polícia espanhola, que tentou encerrar da parte da manhã alguns centros eleitorais, numa ação que teve momentos de grande violência, que passaram nas televisões de todo o mundo.
Os resultados finais do referendo são impossíveis de certificar com as garantias normais para consultas deste tipo e não têm a homologação internacional.
O chefe do Governo catalão, Carles Puigdemont, vai nos próximos dias levar os resultados da consulta ao parlamento regional para decidir se declara unilateralmente a independência.
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