Na véspera do encontro com a Coreia do Norte, em Nelspruit, referente à terceira jornada do Grupo D, Eriksson garantiu que não vai fazer alterações profundas na equipa e que até espera um novo desaire dos asiáticos, goleados por Portugal (7-0) na segunda jornada.
“Vamos fazer alterações na composição da equipa, mas não uma revolução”, afirmou o seleccionador da Costa do Marfim, acrescentando: “Não nos vamos lançar como loucos no ataque e gastar as nossas forças no ataque”.
Eriksson pede, sobretudo, para que os seus jogadores sejam “disciplinados” e que “defendam bem”: “Vamos tentar desenvolver o nosso jogo e, evidentemente, tentar atacar. Será extremamente difícil, não posso simplesmente dizer aos meus jogadores: vá, entrem e marquem oito ou nove golos. Vamos simplesmente tentar fazer o nosso melhor. É muito improvável, mas vamos tentar”.
O Brasil, que comanda a “poule” com seis pontos, mais dois que Portugal, tem o apuramento garantido e até pode perder o último encontro, frente aos "navegadores" lusos.
A turma das “quinas” está em boa posição para se qualificar graças à vantagem na relação entre golos marcados e sofridos (+7 contra -2 dos marfinenses), enquanto a equipa africana tem apenas um ponto e os norte-coreanos nenhum.
Em relação a Didier Drogba, o avançado marfinense que jogou frente a Portugal e Brasil apesar de uma recente fractura do cúbito, Eriksson adiantou que será titular no jogo com a Coreia do Norte.
“Ele será titular amanhã (sexta feira) de certeza. Ele está cada vez melhor. Marcou um golo contra o Brasil e quase fazia um segundo. Hoje treinou muito bem. Vai ser importante para nós no jogo com a Coreia do Norte”, explicou.
O sueco respondeu ainda com uma enorme incógnita à pergunta sobre que tipo de selecção norte-coreana espera defrontar sexta-feira: se a equipa coesa que perdeu tangencialmente com o Brasil (2-1) ou a que foi cilindrada por Portugal (7-0).
“Penso que estiveram muito organizados frente ao Brasil e nos primeiros 45 minutos contra Portugal. Depois não sei o que aconteceu nos segundos 45. Eles têm bons jogadores, o número 9 (Jong Tae-Se) e o 10 (Hong Yong-Jo), são muito agressivos e que correm muito. Mas, não sei como estarão, depois dos 7-0 com Portugal”, disse.
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