Junta milhares de pessoas frente a ecrãs e televisões, une nações, mas, na realidade, o Mundial é um negócio. Por sinal, é um negócio bastante lucrativo. A cada quatro anos, a FIFA vê as suas receitas crescer em milhões de euros, e este é um desses anos.
No Mundial de 2010, na África do Sul, o organismo máximo do futebol teve uma receita de 954 milhões de euros. Mas, até agora, o Campeonato do Mundo com maior receita foi o do Brasil em 2014.
Mundial do Brasil
O último Mundial deu à FIFA mais de 4,158 mil milhões de euros sendo que menos de 2 mil milhões foram despesas, o que dá um lucro de mais de 2 mil milhões de euros. As maiores fontes de lucro foram os direitos televisivos (2 mil milhões de euros) e de marketing (1,3 mil milhões de euros - mais 560 milhões que em 2010), já as maiores despesas estiveram ligadas às contribuições para o Comité de Organização local, assim como aos custos da produção televisiva.
Os bilhetes para os jogos do Mundial do Brasil deram um lucro de 450 milhões de euros, por mais de 3 milhões de ingressos vendidos.
FIFA World Cup Legacy Fund
A FIFA tira 86 milhões de euros (100 milhões de dólares) desses lucros para o FIFA World Cup Legacy Fund, um fundo para financiar infraestruturas e iniciativas no país anfitrião da competição.
No relatório financeiro da FIFA do ano de 2014, pode ler-se que "o objetivo do fundo é assegurar um benefício social junto com o impacto do futebol em todo o país. O fundo (60%) apoiará o desenvolvimento de infraestruturas nas 15 cidades não anfitriãs (estados) do Campeonato do Mundo da FIFA de 2014.
Além disso, 15% do fundo será usado para o desenvolvimento do futebol juvenil, 15% para o desenvolvimento do futebol feminino, 4% para projetos de prevenção médica e saúde pública, e 4% para programas sociais de comunidades desfavorecidas. Todos os 27 estados beneficiarão desses programas de desenvolvimento e atividades. Os restantes 2% estão ligados a custos administrativos gerais, bem como à gestão e controlo."
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