No Brasil, nomes invulgares são comuns e cumprir promessas é sagrado. Lisarb Pereira de Assis, 19 anos, tem apelidos comuns e um nome particular. O nome dele é Brasil lido de trás para a frente.
"O meu pai sempre foi fã da seleção. Ele 'descobriu' o meu nome ao ver um jogo da Copa de 1994, quando a minha mãe já estava grávida. Era um Brasil-Camarões e quando a seleção fazia um gool aparecia uma vinheta na TV com um "Brasil" escrito bem grande no écran. Por algum acaso, ele leu ao contrário e decidiu que se o Brasil fosse campeão daquela Copa meu nome seria Lisarb", disse o jovem do Rio de Janeiro ao site UOL Esporte.
José Valcionir, o pai, não contou a ninguém o nome escolhido e só após o registo se soube.
"O meu pai fazia questão de me apresentar a todos onde quer que me levasse. O meu nome nunca foi motivo para me gozarem. Uma piadinha aqui, outra ali, mas nada demais. Eu nunca me senti diferente ou especial , sempre agi com naturalidade em relação a isso. E por causa dele meus amigos hoje me chamam de Brasil", explicou.
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