Ruben Amorim concedeu uma entrevista ao canal britânico 'BBC Sport' onde falou sobre o seu trajeto como treinador de futebol.

O técnico do Manchester United recordou o seu primeiro desafio enquanto líder de uma equipa e o caminho realizado desde então.

"Às vezes é o destino. No Casa Pia, queria treinar. Ser treinador principal. Fui para a 3.ª divisão para ter essa oportunidade. Precisava de sentir como era ser treinador. Tenho dois filhos pequenos, por isso tentei um clube perto de minha casa. Esses detalhes levaram-me ao Casa Pia. Depois fui para o Sp. Braga", começou por dizer.

Antigo jogador do Benfica, Amorim esteve perto de rumar ao clube da Luz enquanto treinador, contudo, a política de gestão do futebol encarnado da altura, acabou por levar o técnico para outras paragens.

"Não fui para o Benfica porque, lá, não temos controlo total sobre as camadas jovens. Sentia que isso era importante para mim porque, da maneira como vejo o futebol, o treinador precisa de controlar isso. Não é decidir tudo, isso é diferente", realçou.

Amorim falou sobre a sua passagem pelo SC Braga, e consequente chegada ao Sporting, reforçando o risco que ambos os clubes correram com a sua contratação.

"Fui para o Sp. Braga B. Foi para sentir um clube maior. Estive lá enquanto jogador. É um clube com melhores condições e queria ver isso. Depois, o destino levou-me para a equipa principal e tive muita sorte nos primeiros jogos, foi uma armadilha para o presidente António Salvador. O Sp. Braga tinha uns cinco jogo seguidos contra Sporting e FC Porto, e sei que tive muita sorte. Muita, muita sorte. E isso mudou a minha vida. Fui para o Sporting e o resto é história. Fui um sortudo até agora na minha carreira", concluiu.