O “patrão” russo do Chelsea, Roman Abramovich, procura um oitavo treinador de futebol desde a saída do português José Mourinho, há cinco anos, depois de esta quarta-feira ter dispensado o italiano, e campeão europeu, Roberto Di Matteo.
Um dia após a derrota com a Juventus (3-0), que deixou os “azuis” de Londres fora da zona de apuramento aos “oitavos” da Liga dos Campeões, o milionário do Leste europeu optou por trocar de “manager”.
Embora no terceiro lugar da Liga inglesa, a quatro pontos do campeão, e líder, Manchester City, o plantel do Chelsea vê-se novamente sem “timoneiro”.
Di Matteo, que substituíra o português André Villas-Boas, “deu” finalmente a almejada Taça dos Campeões Europeus a Abramovich, além da Taça de Inglaterra, conseguindo 62 por cento de vitórias nos 21 jogos disputados desde março de 2012.
Villas-Boas, campeão português e vencedor da Liga Europa pelo FC Porto, por seu turno, durou só desde a pré-época de 2011/12 até março, com muito problemas de balneário e escassos 48 por cento de êxitos em 40 partidas.
Outro italiano, Carlo Ancelotti, quase se manteve tanto tempo quanto Mourinho na cadeira principal do banco de suplentes de Stamford Bridge, mas veio a ser demitido em maio de 2011, depois de ser campeão inglês e ganhar a Taça de Inglaterra em 2010.
Antes de Ancelotti, o inglês Ray Wilkins e o holandês Guus Hiddink, que dividiu o posto de técnico do Chelsea com o cargo de selecionador da Rússia, foram as escolhas pontuais de Abramovich.
Hiddink, já que Wilkins apenas orientou um encontro, alcançou mesmo a melhor percentagem de triunfos entre os oito treinadores, incluindo Mourinho, com 73 por cento em 22 jogos, conquistando a Taça de Inglaterra de 2009.
O antigo selecionador de Brasil e de Portugal, campeão do Mundo pelo “escrete canarinho” em 2002, Luiz Felipe Scolari, foi a opção no início da temporada de 2008, mas só se aguentou em funções até fevereiro de 2009 – 36 desafios e uma percentagem de vitórias de 56 por cento.
Antes, o israelita Avram Grant tinha sido o eleito para substituir o “Special One”, Mourinho. Porém, o “reinado” de Grant também só se estendeu entre setembro de 2007 e maio de 2008, apesar de apresentar os mesmos 67 por cento de triunfos do revolucionário técnico luso, embora em 54 jogos, e ter levado os londrinos à final da “Champions”, perdida nos penalties para o Manchester United.
“Mou”, acabado de se sagrar campeão europeu pelo FC Porto, chegou a Londres, viu e venceu: bicampeão (2005 e 2006), após 50 anos de jejum “blue”, duas taças da Liga (2005 e 2006) e uma Taça de Inglaterra (2007) – 67 por cento de triunfos num total de 185 partidas.
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