O Tottenham sofreu para levar de vencida o Brighton por 2-1, em jogo da 7.ª jornada da Premier League. No final do jogo, José Mourinho, treinador dos 'spurs', deixou críticas ao árbitro por ter validado do golo dos forasteiros, num lance onde os londrinos pediam falta de Lamptey sobre Pierre Hojbjerg.
"Prefiro manter-me longe do VAR. Provavelmente o árbitro devia ir à conferência de imprensa e explicar. Ele teve tempo e oportunidade para ir ver o ecrã portanto só ele pode explicar porque foi golo. É um bom árbitro, um bom rapaz, só ele pode explicar a decisão. A minha opinião não importa", disse o português.
Na conferência zona de entrevistas rápidas, Mourinho pediu que se comece a dar mais crédito aos triunfos conseguidos frente as equipas ditas mais pequenas.
"Primeiro que tudo, são três pontos. Quando as equipas mais poderosas têm um jogo difícil, os jogos são analisados como se essa equipa não tivesse jogado bem. Está na altura de dar crédito aos outros. Não apenas ao Brighton, à maioria dos clube. Estão a ficar melhores, são bem treinados e a diferença de qualidade entre os jogadores de cada equipa já não é enorme. Foi um jogo muito difícil para nós e batemos uma boa equipa", analisou para a 'Sky Sports'.
O golo da vitória foi apontado pelo reforço Gareth Bale, extremo que ganhou elogios do treinador.
"O Bale é muito estável e maduro. Conhece o seu corpo melhor do que ninguém. Ainda não tem 90 minutos de Premier League nas pernas, mas a Liga Europa está a ajudá-lo. Hoje entrou e marcou e foi mais dinâmico do que contra o West Ham", atirou.
Harry Kane inaugurou o marcador para o Tottenham de penálti, aos 13 minutos, contudo, o empate chegaria aos 56, por Tariq Lamptey.
Frente a um adversário que somou o sexto encontro consecutivo sem vencer, Mourinho respirou de alívio aos 73, quando Gareth Bale recolocou o Tottenham na frente, definitivamente.
Com estes três pontos, os ‘spurs’ somam agora 14 pontos, menos dois do que o líder Liverpool e um acima de um trio composto por Everton, derrotado 2-1 pelo Newcastle, Southampton e Wolverhampton, de Nuno Espírito Santo.
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