O bilionário russo e proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, pretendia viver na Suíça mas retirou entretanto o seu pedido de residência junto das autoridades helvéticas quando soube que o mesmo ia ser rejeitado, revelou um funcionário de migração suíça à AFP.
De acordo com os relatos na imprensa local, nomeadamente o jornal 'Tribune de Geneve', o pedido de Abramovich foi rejeitado pelas autoridades suíças na sequência do parecer negativo da polícia helvética que considerou o magnata russo um perigo para a segurança.
Abramovich apresentou um pedido de residência para o cantão de Valais, onde se situa uma famoso resort de luxo para esqui chamado Verbier, revelou Jacques de Lavallaz, diretor dos serviços de migração de Valais, num e-mail enviado à AFP.
Apesar dos serviços de migração do cantão de Valais terem dado luz verde ao processo interposto por Roman Abramovich, as autoridades federais helvéticas preparavam-se para negar o visto de residência ao bilionário russo.
"O secretariado de migração federal ia responder de forma negativa à decisão mas entretanto os representantes do senhor Abramovich retiraram o pedido antes que a decisão fosse tomada", revelou Jacques de Lavallaz à AFP.
Segundo Lavallaz, a decisão negativa do secretariado de migração da Suíça em relação processo de Abramovich esteve relacionado com uma análise conduzida pela polícia federal suíça.
De acordo com a informação veiculada pelo 'Tribune de Geneve', Abramovich solicitou um visto de residência em 2016, mas que a polícia federal suíça levantou questões sobre as alegadas ligações do magnata russo ao crime organizado e a lavagens de dinheiro.
Na análise conduzida pela polícia federal suíça ao pedido de residência de Abramovich divulgado pelo referido jornal pode ler-se que, a presença do magnata russo no país "iria constituir um risco de reputação para a Suíça e possivelmente um risco de segurança pública".
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