O Benfica venceu esta terça-feira o Sporting, por 2-0, em jogo que encerra a 18ª jornada da Liga e em que os encarnados ganham terreno sobre os dois ‘rivais’.
Gaitán, na primeira parte, aos 27 minutos , e Enzo Pérez, com um golo de levantar o estádio na segunda, fizeram os golos do encontro.
Se no domingo voou pelo estádio lã de rocha, hoje foi o Benfica que pôs os golos a ‘bater asas’ Os encarnados entraram com tudo, dominaram todo o encontro, mostrando-se mais maduros, com a dinâmica de outros anos, mas demasiado perdulários. E em jogadas com a tão conhecida ‘nota artística’ de Jorge Jesus.
A partir do momento em que se soube que William Carvalho ia falhar o ‘dérbi dos dérbis’, não se instalou o pânico, mas quase. Na verdade, o internacional português foi uma ausência demasiado sentida. O meio-campo leonino foi um ‘passador’ a maior parte do tempo, deixando os jogadores do Benfica com os corredores, laterais e central, prontos para a sua passagem. Jardim, já se sabe, tem uma manta que não estica, quis surpreender no domingo com dois avançados (o adiamento quebrou esse fator surpresa) e Jorge Jesus conseguiu por a sua armada bem oleada. Tão oleada, que, lá está, falhou vezes de mais. No entanto, os dois golos chegaram para garantir o avançado.
Na primeira parte, os 64 por cento de posse de bola do Benfica resume o que se passou. Não houve por parte dos leões um momento de perigo para Oblak. Montero, que entretanto viu Jackson ascender ao primeiro lugar dos melhores marcadores, segue em jejum de golos nove jogos depois. E o talismã Slimani, pouco ou nada pode fazer, com Luisão e Garay a terem um jogo tranquilo.
O momento de perigo do Sporting só surgiu aos 63 minutos. Heldon, que ‘desgastou’ bem Siqueira, passou entre o brasileiro e Markovic, obrigando Oblak a trabalhar.
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