A venda do internacional argentino pode implicar, no total, a transacção de 36 milhões de euros, mas apenas 70 por cento (parte da fatia do passe pertencente ao Benfica) serão canalizados para os cofres da Luz.
No negócio entre campeões nacionais e madrilenos ficou estipulado que aos 25 milhões de euros poderão juntar-se mais cinco, dependentes da utilização do jogador, e outros seis, relativos aos prémios de performance desportiva.
Sem contar com as comissões habituais nestes negócios, o Benfica terá um encaixe inicial de 14,9 milhões de euros (70 por cento dos 25 milhões “base”), cifra que poderá chegar aos 22,6 milhões de todos os requisitos “extra” (11 milhões) forem cumpridos.
Di Maria, que assinará um contrato por seis anos com o Real Madrid, foi contratado pelo Benfica a 27 de Julho de 2007, num negócio onde foi também incluído outro jogador argentino, Andres Diaz, que nunca vingou em Lisboa.
Na altura, o Benfica pagou seis milhões de euros por 80 por cento do passe de Di Maria e outros 50 por cento de Andres Diaz.
Um ano depois, o Benfica adquiriu a totalidade dos direitos sobre o jovem avançado argentino por mais dois milhões de euros (oito milhões para garantir o “pleno” de Di Maria).
Em Novembro de 2008, o clube da Luz vendeu à Gestifute, do empresário português Jorge Mendes, 10 por cento do passe do sul-americano, por um milhão de euros, ganho acrescido de 4,4 milhões em Setembro do ano passado, quando outros 20 por cento foram vendidos ao Benfica Stars Fund, fundo do qual o clube da águia detém 15 por cento.
Com a transferência de hoje, Jorge Mendes pode embolsar entre 2,5 a 3,6 milhões de euros (lucro mínimo de 1,5 milhões de euros), enquanto a Benfica Stars Fund arrecada garantidamente cinco milhões (que poderão subir até aos 7,2).
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