O Benfica arrecadou 45 milhões de euros com empréstimo obrigacionista emitido no início de mês de junho. Apesar do sucesso da operação bolsista, Domingos Soares de Oliveira garante que o dinheiro arrecadado não será aplicado no reforço do plantel principal do Benfica.
"Esta emissão é para substituir o endividamento junto do Novo Banco. Vamos diminuir a nossa exposição ao Novo Banco e o Novo Banco vai diminuir a sua exposição em relação à Benfica SAD", disse o administrador da SAD do Benfica para a área financeira.
No Palácio da Bolsa em Lisboa, onde foram explicados os pormenores da operação, Domingos Soares de Oliveira voltou a defender que o Benfica não tem necessidade de vender nenhum jogador para equilibrar as contas.
"Temos capacidade de investimento, não precisamos de vender jogadores do atual plantel para reforçar a equipa. A venda de jogadores tem de ser vista como parte integrante do nosso modelo de negócio. Não é preciso vender para investir no plantel", sublinhou Soares de Oliveira.
Um dos nomes falados para deixar os "encarnados" nesta abertura de mercado é Nico Gaitán. O dirigente das "águias" não confirmou se existem ou não propostas pelo extremo argentino mas adianta que é um jogador com muito mercado, logo, passível de ser transferido.
"Não confirmo qualquer negociação que esteja em curso, isso não seria razoável, ainda mais estando nós aqui na Bolsa de Valores. [Nico Gaitán] é um jogador que tem mercado, não é o único, mas nem sempre as vendas mais altas são as mais interessantes. Temos de perceber qual a curva de cada jogador. Gaitán está próximo do seu valor máximo enquanto jogador mas isso não significa que não possa ficar. Não sei se este é o momento certo para o vender. Se houver uma oportunidade interessante, ela não deixará de ser analisada", disse Domingos Soares de Oliveira aos jornalistas presentes na apresentação dos resultados do empréstimo obrigacionista da Benfica SAD.
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