O presidente do Paços de Ferreira, Carlos Barbosa, disse hoje ter «muitos jogadores vendáveis» no plantel, mas recusou desfazer a equipa profissional de futebol por qualquer preço, para resolver o passivo do clube.
«Ninguém gosta de andar com saldo negativo e o do Paços ronda os 400 mil euros, mas isso não nos assusta, pois, com a qualidade do nosso plantel, a questão resolve-se de um momento para o outro», disse à agência Lusa Carlos Barbosa.
O Paços de Ferreira tem de vender ativos para cumprir as suas obrigações e a escassez de apoios, institucionais ou privados, confirma essa matriz, mas o dirigente pacense garantiu que a equipa não está em saldos.
«Admitimos que nesta altura poderão sair um ou dois jogadores, o que deverá implicar uma entrada, e, a sair mais alguém, será sempre pela cláusula de rescisão», vincou.
Barbosa adiantou que «a equipa tem muitos jogadores vendáveis», como Antunes, André Leão, Luiz Carlos, Josué, «que agora começa a despontar», Cícero ou Hurtado, e revelou «muita surpresa» por não haver mais abordagens a elementos do plantel.
Em relação à prestação da equipa de futebol, no quarto lugar da I Liga, a um ponto de se qualificar para as meias-finais da Taça da Liga e na discussão pelo acesso às "meias" da Taça de Portugal, disse estar «plenamente satisfeito» e nada surpreendido. Pelo contrário.
«Penso até que podíamos ter mais alguns pontos», justificou Carlos Barbosa, considerando que a equipa tem valor para chegar ao terceiro lugar, apesar de a missão ser «muito difícil».
À cautela, a direção pacense já fez a pré-inscrição nas competições europeias da próxima época, mas o objetivo principal, lembrou Barbosa, é a permanência na I Liga.
Para o ano de 2013, Carlos Barbosa, que deverá deixar a presidência do clube no final da época, desejou «continuar na senda dos êxitos», alcançando, se possível, a final das taças da Liga ou de Portugal.
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