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Foram 16 os clubes que tentaram aceder às instalações da sede da Liga, no Porto.
Os clubes que hoje foram impedidos de entrar na sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) vão “participar criminalmente” de dirigentes da instituição e pedir, “com caráter de urgência”, uma reunião à Procuradoria-Geral da República.
Contestatários à continuidade de Mário Figueiredo na presidência da LPFP, 16 clubes tentaram reunir na sede da instituição, mas foram surpreendidos com os serviços encerrados, acabando por se agrupar por baixo de um toldo de uma bomba de gasolina: chamaram a Polícia de Segurança Pública (PSP) para tomar conta da ocorrência.
Os clubes, que insistem que a LPFP está a funcionar de forma “ilegal”, vão apresentar “participação criminal” contra o presidente da Liga, Mário Figueiredo, a vogal da comissão executiva Andreia Couto e o presidente da assembleia-geral, Carlos Deus Pereira, “pelos atos praticados, que, nomeadamente, integrarão a prática de crimes de abuso de poder”.
Em comunicado de cinco pontos, redigidos na reunião que posteriormente prosseguiu em unidade hoteleira no Porto, onde havia começado horas antes, os clubes vão igualmente “participar junto do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (e à própria FPF), a fim de apurar as respetivas responsabilidades disciplinares decorrentes destes atos”.
Os contestatários querem ainda “alertar a opinião pública e todos os atuais e potenciais parceiros comerciais de que a LPFP se encontra a funcionar de forma irregular, sem orçamento aprovado”.
Entre os dirigentes hoje presentes estavam os presidentes Pinto da Costa (FC Porto), Júlio Mendes (Vitória de Guimarães), Rui Alves (Nacional) e José Eduardo Simões (Académica).
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