Darwin Núñez deveria ter sido apresentado oficialmente ao final da tarde de quinta-feira como reforço do Benfica. Porém, tal acabou por não acontecer e as 'águias' informaram que o adiamento deveu-se a um atraso na realização dos exames médicos, já que o jogador apenas chegou ao Seixal pelas 17 horas e ainda tinha uma bateria de exames para fazer.
Porém, de acordo com a edição desta sexta-feira do jornal 'Record', a justificação para o facto de o atacante uruguaio ainda não ter sido apresentado será outra. Exigências de última hora do seu empresário, que pediu uma comissão maior do que a acordada, e divergências com o Almería sobre o pagamento do mecanismo de solidariedade, terão levado ao adiamento da apresentação.
Segundo aquele jornal, o jogador cumpriu os exames médicos, mas regressou ao hotel ainda sem assinar contrato, fruto dessas exigências, as quais terão deixado Luís Filipe Vieira "furioso". Também o jornal 'A Bola' dá conta de que o adiamento da apresentação se deveu às referidas divergências, explicando que nas horas anteriores à apresentação, de acordo com o desportivo, o empresário, Edgardo Lasalvia, levantou várias questões de última hora e solicitou uma comissão superior aos 10% normalmente cobrados (2,4 milhões de euros), enquanto o Almeria entende que deve ser o Benfica a pagar os cerca de 1,2 milhões de euros relativos ao chamado mecanismo de solidariedade (pagamentos aos clubes de formação do jogador), bem como as taxas relativas à transferência.
Valores que levarão a soma total da operação de compra de Darwin Núñez a atingir os 25 milhões de euros mas que, ainda segundo 'A Bola', não deitarão por terrra o negócio.
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