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Presidente da FPF espera «um grande jogo, entre as duas equipas que, neste momento, lideram o campeonato nacional».
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, espera um «grande jogo» entre o Benfica e o FC Porto, a disputar no domingo e a contar para a 14.ª jornada da I Liga.
À margem de uma reunião da FPF, na Associação de Futebol de Leiria, Fernando Gomes referiu que o "clássico", entre "águias" e "dragões", será «um grande jogo, entre as duas equipas que, neste momento, lideram o campeonato nacional».
Confrontado com o facto de o árbitro internacional Pedro Proença ter ponderado não dirigir a partida entre o Vitória de Guimarães e a Naval 1.º de Maio, em jogo da Taça da Liga, por causa da falta de policiamento, Fernando Gomes disse não conhecer «em detalhe» o que se passou.
«Sei aquilo que vi em termos de imprensa. A lei existe, há regulamentos para cumprir. Não vou comentar, até porque não conheço os pormenores. Como responsável do futebol não deixarei de procurar compreender e conhecer o que se passou e quais as razões evocadas», disse.
Fernando Gomes referiu também que ainda não está decidido o palco para o jogo da final da Taça de Portugal.
«Ainda esta semana tivemos uma reunião com os responsáveis da segurança do Estádio do Jamor. O Estádio Nacional é o local mítico da disputa da Taça de Portugal, mas não podemos exigir que os jogos dos campeonatos nacionais se realizem em estádios com um determinado tipo de condições de segurança e na final de uma Taça de Portugal, em que há muito público, não existam essas condições de segurança», sublinhou.
O dirigente disse que «o Jamor é local de excelência da final da Taça de Portugal», mas garantiu que o jogo só se realizará «com condições de acessibilidade de segurança para todos os intervenientes e espetadores».
Sobre a reunião, que durou mais de quatro horas, Fernando Gomes revelou que vai reunir com o Ministério da Administração Interna (MAI) para apresentar as conclusões sobre a nova lei do policiamento que saíram deste encontro.
«Analisámos tudo o que tem acontecido desde a entrada do decreto: problemas e vicissitudes. Fizemos uma análise do que está a correr bem e do que está a correr menos bem, no sentido de agilizarmos com o MAI as modificações relativamente a este momento de transitoriedade da própria lei», explicou o presidente da FPF.
Fernando Gomes recusou, no entanto, revelar as conclusões. «Em primeiro lugar transmitiremos ao MAI as nossas preocupações», acrescentou.
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