O treinador Luís Castro assumiu hoje que deseja um Vitória de Guimarães a jogar bem e ganhar frente a um Marítimo "forte", no jogo que encerra, na segunda-feira, a 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Sem poder contar com Pedro Henrique, Wakaso e João Carlos Teixeira, castigados, e ainda João Afonso e André André, lesionados, o ‘timoneiro' vitoriano disse não "temer" qualquer ausência e mostrou-se convencido de que os seus jogadores vão cumprir os objetivos traçados para o duelo com os insulares.
"Espero que seja um bom jogo e que consigamos atingir os objetivos do jogo: jogar bem e ganhar. Vamos jogar, come determinação e ambição, que são marcas nossas", disse, na conferência de antevisão ao duelo agendado para segunda-feira, às 20:15, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
No entanto, o técnico previu um encontro "muito difícil", frente a uma equipa que, apesar de ser 15.ª classificada, com 24 pontos, é "forte, agressiva e compacta", que alcançou resultados positivos nos últimos dois jogos, com Belenenses (vitória por 1-0) e Sporting (0-0), e tem uma das "defesas menos batidas da I Liga" - é a sexta, a par dos ‘leões', com 25 golos.
Luís Castro realçou ainda que a sua equipa não pode perder o controlo do jogo, como na segunda parte da ronda anterior, no terreno do Vitória de Setúbal (1-1), mas, questionado sobre a irregularidade exibicional recentemente apresentada, frisou que o padrão da sua equipa é o "normal" face ao seu objetivo - os minhotos querem apurar-se para a Liga Europa e estão no sexto lugar, com 36 pontos.
"Este é o padrão das equipas que lutam para o quarto, o quinto ou o sexto lugar. Há equipas mais regulares no campeonato, que são as que normalmente estão nos três primeiros lugares. Todas as outras, daí para baixo, apresentam maior ou menor percentagem de irregularidade, em função dos lugares que querem ocupar", explicou.
Apesar de ter assumido que gostaria de uma "maior constância de resultados positivos", o treinador lembrou que o Vitória tem sido "intermitente" nas últimas épocas e vincou que só se pode pedir "mais regularidade" com equipas montadas para objetivos mais altos.
"Nos últimos cinco anos, o Vitória consegue um quarto lugar, um quinto, um nono e fica duas vezes em 10.º. Os objetivos que nós queremos atingir são difíceis e exigem muita determinação, muita confiança. Aqueles que os conseguem são os que não se deixam perturbar nas dificuldades. Estamos a percorrer esse caminho", disse.
Luís Castro evidenciou, por outro lado, a recente melhoria da equipa na finalização - três golos nos últimos dois jogos -, tendo destacado o maior "volume de presença na área contrária", sem desequilibrar a equipa, e o papel de médios como Mattheus Oliveira, autor de dois desses três tentos.
"Os dois golos do Mattheus Oliveira são reflexo da situação de um médio interior a chegar à área. É um jogador que também tem golo, que tem qualidade técnica com ele. Ele tem dado tudo dele e as coisas têm-lhe corrido melhor", frisou.
O Vitória de Guimarães, sexto classificado, com 36 pontos, recebe o Marítimo, 15.º, com 24, na segunda-feira, às 20:15 no Estádio D. Afonso Henriques.
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