Pedro Madeira Rodrigues considerou “inaceitável” ter de suportar também os custos relativos ao tempo que os colaboradores do Sporting terão de despender durante a auditoria pedida pelo candidato derrotado nas últimas eleições do Sporting.
Em carta enviada a Rui Moreira de Carvalho, presidente do Conselho Fiscal da SAD do clube lisboeta, Madeira Rodrigues observou que, dessa forma, fica inviabilizado o pedido de auditoria forense à aquisição e alienação de direitos económicos e desportivos de alguns futebolistas do plantel.
“Considero esta questão inaceitável porque entendo que o clube, a SAD e o respetivo presidente da direção seriam, sem qualquer sombra de dúvida, os principais beneficiados desta auditoria. Importa ainda referir que, para além de tudo o mais, os eventuais custos acrescidos escapam completamente ao meu controlo”, justificou.
Madeira Rodrigues considerou que, desta forma, será preciso “esperar pelos resultados, habitualmente demorados, da investigação do Ministério Público que está a decorrer” e que até essa altura manter-se-ão “dúvidas sobre a integridade” de Bruno de Carvalho.
“Enquanto essa investigação não der frutos a dúvida sobre a honestidade do presidente do Sporting vai-se manter, uma vez que não é possível responder de uma forma rápida e cabal à pergunta ‘desviou verbas do nosso clube?’”, notou.
Madeira Rodrigues sustentou também que os esclarecimentos do presidente do Conselho Fiscal contrariam o teor de uma das publicações de Bruno de Carvalho na sua conta no Facebook, segundo o qual o candidato derrotado às últimas eleições do clube pediu “condições acima da lei”.
Comentários