O guarda-redes mexicano Ochoa justificou hoje a opção pelo AVS com a possibilidade de experienciar “uma nova liga”, a pensar na seleção e no próximo Mundial de futebol, no dia em que foram apresentados os reforços da formação nortenha.
“O que me motiva é experimentar uma nova liga, onde estiveram muitos mexicanos, que sempre falaram muito bem do nível de jogo em Portugal, e continuar a pensar na seleção e na presença no próximo Mundial”, começou por dizer Guillermo Ochoa, na conferência de apresentação dos reforços do AVS.
Aos jornalistas, o experiente guarda-redes, de 39 anos, deu conta de “uma integração bastante acessível e agradável”, num “grupo com muito talento e qualidade”.
“Como jogador e guarda-redes, ainda posso contribuir para a equipa. Fisicamente e mentalmente, sinto-me bem e forte. Não tive lesões graves, e posso ajudar uma equipa como o AVS, que também quer crescer”, explicou o internacional mexicano.
O guarda-redes, com cinco presenças em Mundiais, confessou “curiosidade” ao tomar conhecimento do projeto apresentado pelo diretor desportivo do AVS, após conversas com o seu representante.
“Fui saber um pouco do Aves e encontrei uma equipa nova e um projeto novo, que mistura experiência e juventude. Cheguei a uma concentração na montanha há alguns dias, tivemos treinos e atividades juntos durante a tarde e isso ajudou no entrosamento. Notei que é um grupo com muito talento, qualidade e vontade de fazer as coisas bem este ano”, contou.
Guillermo Ochoa confessou ainda não ter dúvidas sobre a Liga portuguesa, convicção reforçada nos testemunhos de compatriotas como Héctor Herrera, Diego Reyes, Miguel Layún, que alinharam no FC Porto, ou Raúl Jiménez, que atuou no Benfica.
O mexicano admitiu que “o país, a simpatia das pessoas, a intensidade do futebol, o bom clima, a comida deliciosa e a hospitalidade dos portugueses” pesaram na hora de decidir o seu futuro, prometendo ser “um exemplo de trabalho, no dia a dia, para os companheiros, a quem espera poder transmitir alguma tranquilidade em campo com a sua experiência”.
A seu lado, o médio Gustavo Assunção explicou a mudança de Famalicão para a Vila das Aves com a ideia de “jogar e voltar a ser feliz”, uma ideia em parte partilhada por Rodrigo Ribeiro, cedido pelo Sporting.
“Espero ganhar minutos, tempo de jogo e poder demonstrar a minha qualidade. O interesse do AVS foi uma das coisas que me deu mais motivação. O Nenê é um jogador com muita experiência e isso ajuda os jovens na sua evolução, como no Sporting tinha o Seba (Coates) ou o Neto. Acho que será um passo muito bom para o meu desenvolvimento”, concluiu.
Guillerme Ochoa, Gustavo Assunção e Rodrigo Ribeiro foram os últimos dos 13 reforços garantidos pelo AVS para a época de estreia na I Liga, não sendo de descartar a entrada de um novo elemento para o ataque.
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