Paulo Alves, treinador do Olhanense:
«Estamos numa fase de assimilação de processos, novos métodos e novas realidades e, por isso, quero destacar o empenho e a atitude dos jogadores. O importante é que assimilem rapidamente esses processos e ao mesmo tempo irmos conquistando pontos.
A equipa até esteve melhor e teve mais oportunidades a jogar 11 contra 10. Creio que, ao intervalo, seria justo que o Olhanense, pelas oportunidades que teve, pela qualidade de jogo, pudesse estar na frente. Mas, depois, a qualidade do Nacional, com o seu treinador muito experiente nestas situações, também não arriscou muito e não cedeu espaços para irmos à procura da vitória. Por isso acho que o resultado se ajusta.»
Manuel Machado, treinador do Nacional:
«Assistimos a um jogo interessante, com o resultado sempre em aberto e com duas partes distintas. Se contabilizarmos aí as intervenções dos guarda-redes, veremos que o Gottardi fez zero e o guarda-redes do Olhanense tirou três ou quatro bolas de golo. Não conseguimos ultrapassar esse último obstáculo e por isso acabamos por empatar, que é o que tem que se aceitar. Neste quadro, o somar mais um ponto é positivo.
Relativamente aquilo que o quarteto de arbitragem aqui fez hoje, na generalidade está dentro daquilo que é normal, mas tem de facto um momento que é perfeitamente desajustado daquilo que se estava a passar. Felizmente, para nós, o prejuízo não foi muito, mas podia ter sido muito maior. Espero que o progresso da arbitragem permita que os árbitros não cometam tantos erros como aquele primário que o árbitro aqui cometeu ao expulsar o Aly aos 28 minutos, condicionando o jogo, o nosso trabalho e, de certa forma maneira, o espetáculo desportivo.»
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