Os vimaranenses arrancaram a competição com uma derrota caseira frente ao Portimonense (1-0), após 90 minutos em que, para o técnico, foram incapazes de materializar o “volume ofensivo” em golos, e deslocam-se ao Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais, com o intuito de melhorarem a “definição” no “último terço” do relvado para alcançarem o primeiro triunfo.
“O jogo [com o Portimonense] está para trás. Arrisco-me a dizer que foi uma primeira parte muito boa, mas nem está tudo bem quando se ganha, nem tudo mal quando se perde. Deu gosto ver aqueles primeiros 45 minutos. É preciso conseguir esse volume ofensivo por mais tempo, porque é isso que faz ‘castigar’ o adversário. Precisamos de capacidade para definir melhor no último terço. E temo-la”, disse, na antevisão ao desafio agendado para as 20:15 de sexta-feira.
O ‘timoneiro’ vitoriano considera que os seus pupilos devem “manter o foco” naquilo que de “bom” já apresentaram para evoluírem os processos até agora trabalhados e ter a consciência daquilo que falta “melhorar” para se tornarem mais eficazes na hora de ‘atacar’ a baliza adversária.
A formação nortenha vai defrontar um adversário que iniciou o campeonato com um triunfo por 2-0 em casa do Arouca e que tem “capacidades bem assimiladas”, fruto de ter mantido o treinador Bruno Pinheiro e “grande parte dos jogadores” que se sagraram campeões da II Liga portuguesa na época transata, vincou Pepa
Para o treinador, o desaire com os algarvios num desafio com maior pendor ofensivo vitoriano deve ensinar ao plantel que “todos os momentos do jogo são fundamentais”, não havendo “tempo para ‘esfregar o olho’” perante qualquer jogada adversária.
“Às vezes, uma equipa mais retraída depende do que a outra consegue fazer. Nós é que temos de ter capacidade para ‘empurrar’ o Estoril Praia. Podemos estar por cima em 60% a 70% do jogo e perder por 2-0 ou 3-0. Tem de haver concentração e rigor. Não há tempo para ‘esfregar o olho’, porque não sabemos a bola que vai dar canto ou vai dar golo”, salientou.
O técnico de 40 anos espera por isso que os minhotos criem oportunidades de golo sem uma postura “desenfreada e precipitada”, mas com “naturalidade”, e mostrou-se agradado com o regresso de Rochinha, extremo que cumpriu castigo na ronda inaugural.
“É bom tudo o que seja para ajudar. Isso aumenta-nos a competitividade interna. Termos mais opções em quantidade e qualidade é muito bom”, frisou.
O Vitória de Guimarães, 11.º classificado, sem qualquer ponto, defronta o Estoril Praia, sétimo, com três, em jogo da segunda jornada da I Liga, agendado para as 20:15 de sexta-feira, no Estádio António Coimbra da Mota, em Cascais, com arbitragem de João Gonçalves, da Associação de Futebol do Porto.
Comentários