No novo episódio da série "Ironias do Destino", do Porto Canal, Pinto da Costa recordou o golo de Kelvin no FC Porto-Benfica, da penúltima jornada de 2012/13, que acabou por ser decisivo na conquista do título por parte dos 'dragões'.
"Foi um jogo muito emocionante, precisávamos de ganhar e, logo no princípio do jogo, sofremos um golo. Tornou-se tudo mais difícil. Empatámos ainda na primeira parte. O Benfica era muito forte, mas conseguimos controlar o jogo, só que o tempo ia passando, ia passando... até aos 92 minutos. Neste momento mágico, o Kelvin acertou mesmo ali no cantinho, era indefensável este remate. Foi uma explosão de alegria, mas não foi só no Dragão, foi em todo o país, todos os portistas vibraram porque foi um momento histórico. Ainda hoje vimos estas imagens e não as conseguimos ver indiferentemente", começou por dizer.
"Às vezes encontramos jogadores que já não estão cá e, quando recordamos este dia, eles sentem realmente uma coisinha especial, é indescritível o que se passou neste dia. Estrelinha? Acho que não, fizemos tudo para ganhar, foi aos 92 minutos, mas tanto vale o golo que se marca no primeiro como no último. A equipa nunca deixou de acreditar, as substituições foram ofensivas, sempre à procura do empate. Houve jogadas fantásticas que mereciam o golo antes", considera.
O presidente do FC Porto lembrou ainda como tentou colocar um travão na euforia dos jogadores, uma vez que ainda faltava uma jornada para o campeonato terminar.
"Lembro-me que fui, no fim, ao balneário e era uma euforia fantástica e eu chamei a atenção de que não tínhamos ganho nada, só tínhamos ganho ao Benfica. No último jogo tínhamos uma deslocação muito difícil ao Paços de Ferreira, que contra nós faz sempre jogos fantásticos, e eu tive de chamar a atenção para travar a euforia, porque ela tinha de ser guardada para oito dias depois, se vencêssemos. Durante a semana, o meu trabalho foi chamar a atenção da equipa de que final era o jogo de Paços de Ferreira. Valeu a pena, eles concentraram-se", disse.
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